Inteligência Artificial na Fisioterapia: o que ninguém está contando…

No alvorecer de uma nova era de inovação em saúde, a Fisioterapia encontra-se à beira de uma revolução impulsionada pela Inteligência Artificial (IA). O ChatGPT, uma ferramenta de Natural Languagem Processing (NLP) ou processamento de linguagem natural, chega como um protagonista nesse cenário transformador, prometendo expandir os horizontes da formação acadêmica e da prática clínica em Fisioterapia.

No entanto, é preciso revelar que o brilho desse potencial que todos andam espalhando é diretamente proporcional à profundidade de seu treinamento de AJUSTE FINO – uma jornada meticulosa de Fine Tuning (FT) que precisa equipar a máquina com a precisão e a sensibilidade linguística necessárias para navegar no complexo universo da formação profissional e atuação clínica em Fisioterapia.

Eu sou a Profa. Denise da Vinha e desde Abril/2023 preparo docentes e profissionais em cursos, pesquisas e publicações sobre Inteligência Artificial (IA) na educação, no ensino superior e na área da saúde.

Neste texto quero explicar que todo mundo anda falando de altos resultados mas ninguém explica direito o que está por trás de resultados de excelência na integração da IA nos vários setores produtivos e educacionais. Acredite: não é simples como fazem parecer!

Através de um diálogo tecido com termos técnicos e nuances de significados, o ChatGPT precisa ser “adestrado” para compreender e interagir com precisão, para dar suporte e assessoria a um fisioterapeuta, oferecendo insights e analisando dados sobre os resultados das abordagens terapêuticas com a fluidez de um especialista. Este processo de treinamento não é apenas uma questão de alimentar algoritmos com dados, mas sim de cultivar uma inteligência artificial que possa refletir a empatia e o discernimento que são marcas registradas do cuidado humano.

Além disso, a integração da IA nos cuidados de saúde carrega consigo uma responsabilidade ética inerente. A privacidade do paciente, a confidencialidade dos dados e a integridade das decisões clínicas formam o tripé ético que sustenta essa integração. Preparar o ChatGPT para atuar na fisioterapia é, portanto, um ato de equilíbrio delicado entre a inovação tecnológica e a preservação dos princípios éticos que regem a prática da saúde.

Neste texto, convidamos estudantes e profissionais da fisioterapia a explorar como o treinamento especializado do ChatGPT pode desbloquear capacidades inéditas na área, e como, juntos, podemos moldar uma ferramenta de IA que não apenas simula, mas amplifica a competência e a compaixão dos fisioterapeutas. Prepare-se para mergulhar em uma jornada de descoberta, onde a tecnologia encontra a humanidade, e a IA se torna uma extensão da arte da fisioterapia.

Texto escrito pelo meu GPT4, até aqui com 10 meses de “adestramento” específico

O que ninguém está contando?

A ideia de escrever um texto sobre o árduo trabalho preliminar sobre o treinamento de algoritmos de Natural Language Processing (NLP) e Fine-Tuning de uma conta ChatGPT, para alcançar os resultados de uso que andam divulgando, na Fisioterapia, é uma necessidade. E o motivo é bem simples: faça uma busca Google com a expressão “Inteligência Artificial na Fisioterapia” e os resultados serão praticamente uma cópia, uns dos outros, e todos eles escritos com o padrão de linguagem ChatGPT (ou seja, textos escritos e copiados diretamente).

E o que ninguém conta?

Ninguém conta COMO CHEGAR LÁ, nestes tais resultados, porque eles não acontecem nos primeiros dias ou semanas de uso do ChatGPT. E ninguém conta porque ninguém faz, poucos leem ciência e menos pessoas ainda descobriram como fazer uso real/oficial do ChatGPT em práticas éticas e produtivas.

Repetir infinitamente o óbvio para arrecadar cliques faz esse efeito de esvaziamento de coerência impactar nos textos que você encontrará como resultados desta pesquisa sugerida.

A integração da Inteligência Artificial (IA) nos cuidados de fisioterapia pode ser profundamente impactante, como muitos textos apontam. O problema está no “PODE SER”…

Para que essa integração seja eficaz, é crucial que os sistemas de IA, como o ChatGPT, sejam adequadamente treinados e ajustados (fine-tuned) para compreender e processar linguagem e conceitos específicos da fisioterapia. Assim, é preciso que alguém pare esta roda-gigante para esclarecer, “na real”, sobre a necessidade de treinamento dos modelos de IA para explorar produtivamente e com máxima precisão na atuação fisioterapêutica.

Esta é uma ação providencial neste momento em que o acesso ao ChatGPT celebra um ano, que a OpenAI contabiliza 2 milhões de desenvolvedores, 92% das empresas listadas na Fortune500 como clientes e 100 milhões de usuários ativos semanais. São números impressionantes e que demonstram uma certeza: IA veio para ficar e quem não está por dentro, estará de fora muito em breve!

Print da tela do OpenAI DevDay 2023, com dados atuais sobre o ChatGPT. Assista na íntegra aqui.

IA e Fisioterapia: a visão em linhas gerais (que muitos falam)

Vamos aos fatos.

Fizemos uma análise de textos científicos sobre potenciais usos e cuidados com a IA na Fisioterapia. Desta análise tiramos as seguintes diretrizes gerais:

[1] Melhoria no Diagnóstico e Tratamento

A IA pode melhorar a resolutividade do diagnóstico funcional, identificação de padrões e sugerir e/ou discutir bases técnicas e científicas para definir a melhor abordagem fisioterapêutica, desde que tenha acesso a dados e lance mão de apoio (plugins) apropriado. O fato é que, porque pode processar grandes volumes de dados e reconhecer padrões, isso faz com que seja útil para identificar anormalidades do movimento, mesmo as mais sutis, relacionar com variações dos dados da avaliação diagnóstica e propor as melhores abordagens terapêuticas.

Mas lembre-se: toda IA precisa da supervisão humana, mesmo as mais treinadas e precisas!

[2] Apoio à Educação

A IA pode melhorar a formação educacional do fisioterapeuta do futuro, uma vez que pode funcionar como apoio personalizado à aprendizagem se receber os comandos corretos para funcionar como tutor inteligente, ou ainda, para integrar recursos em metodologias ágeis, ativas, imersivas e analíticas.

Cada uma dessas metodologias possui uma finalidade na aprendizagem de fatos, nomenclatura, conceitos, dinâmicas e procedimentos, criando oportunidades de desenvolvimento engajador dos estudantes na formação das competências e habilidades previstas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) do curso de Fisioterapia.

Isso vai da melhor compreensão aos fenômenos elementares envolvendo anatomia, fisiologia e biomecânica clínica, até estratégias que dão suporte à aprendizagem baseada em problemas, em projetos, em desafios, e a tutoria personalizada com o auxílio de assistentes virtuais de IA.

[3] Análise de Dados e Acompanhamento do Progresso

A IA também é uma ferramenta poderosa para monitorar dados referentes às avaliações periódicas dos pacientes em tratamento, ao longo do tempo permitindo que sugira ajustes nas abordagens terapêuticas para alcançar os melhores resultados de performance e funcionalidade. Novamente, quem determina esses padrões é o humano: o fisioterapeuta que supervisiona a alimentação de dados, o treinamento de FT e a atualização de NLP.

IA e Fisioterapia: a visão específica (que poucos contam)

[4] Assessoria para Diagnósticos de Funcionalidade do Movimento

Quando uma conta ChatGPT está treinada para uma área específica, ela pode retornar respostas melhores e menos generalizadas, como sua potencialidade em fornecer assessoria em diagnósticos de funcionalidade do movimento, análise da marcha e identificação de riscos de queda, entre outros. A depender da especialidade, esta lista pode ser ainda mais específica!

[5] Chatbots e Suporte ao Paciente

Já pensou em ter uma IA que pode ser acionada pelo paciente e responder perguntas, melhorando o envolvimento e a compreensão do tratamento, reforçando cuidados, ou até criando uma programação para outros equipamentos automatizados?

Sim, é possível agregar esse valor ao cuidado à distância aos pecientes, nos períodos interconsultas. A educação para a saúde, registro de sinais vitais (quando informados) e integração com outros devices (como smartwatch e Alexa, por exemplo) já são descritas na literatura como realidade em outras profissões, como Enfermagem, Nutrição e Medicina. Pense em como isso faz a diferença na atenção e cuidados à saúde do movimento do paciente, também na fisioterapia!

[6] Suporte Diagnóstico em Avaliações Biomecânicas

Especificamente na área-chave da Fisioterapia – Cinesiologia e Biomecânica Funcional e Clínica – a IA pode oferecer suporte diagnóstico em avaliações do movimento, especialmente as cinemáticas, tornando os dados da avaliação mais precisos e melhorando o monitoramento da evolução do paciente sob tratamento fisioterapêutico, em qualquer ambiente de atenção à saúde (clínicas, unidades de saúde, domicílio, hospitais, UTI).

[7] Complementaridade com a Experiência Profissional

A IA não substitui, mas complementa a experiência e o conhecimento dos fisioterapeutas. Ela pode transformar a prática clínica atualmente desenvolvida, mas seu direcionamento em cada especialidade depende de treino, alimentação com dados, consensos, evidências, testes e ajustes supervisionados pela experiência humana do profissional de Fisioterapia.

Isso não acontece em dias ou semanas…

E o que ninguém conta?

Ninguém conta (porque poucos sabem como fazer) é o que uma conta ChatGPT precisa para atingir todos os objetivos apresentados acima.

[A] Personalização do Aprendizado de Máquina

O Fine-Tuning (FT) é um processo de ajuste de um modelo de IA pré-treinado em um conjunto de dados específico ou para uma tarefa específica. Na Fisioterapia, isso significa a necessidade de “adestrar” o ChatGPT na terminologia e conceitos dinâmicos envolvendo movimento e funcionalidade, normalidade e anormalidade, limitação e disfunção, recursos, procedimentos e técnicas específicas para cada área/especialidade de fisioterapia, e ainda, evidências sobre protocolos de tratamento e consensos.

Só assim é possível aumentar significativamente a relevância e precisão das respostas do modelo para o uso do seu plano potencial de desempenho.

[B] Melhoria da Comunicação Clínica

O treinamento em NLP pode melhorar a capacidade do ChatGPT de compreender, processar e gerar linguagem natural em contextos clínicos, o que é essencial para a interação com profissionais e pacientes. Além disso, a comunicação-entre-máquinas é um treino essencial para integrar alimentação de dados entre ChatGPT e outros devices automatizados, como Alexa, smarwatch e outros wearables.

[C] Apoio à Tomada de Decisão

Modelos de IA bem treinados e ajustados em cada área/especialidade da Fisioterapia podem auxiliar na tomada de decisão sobre as melhores abordagens clínicas, fornecendo informações baseadas em evidências e análise de dados de saúde.

Em outras palavras, quando um artigo analisa seus resultados, ele o faz pela média estatística encontrada, o que significa que a maior parte dos pacientes apresentaram um determinado padrão de comportamento (físico, clínico ou funcional). Com apoio da IA e alimentação dessa ciência, é possível para a IA decodificar e rastrear os padrões de exceção, apontando-os em cada paciente, quando existirem. Isso torna eleva a personalização agregando diferencial seguro ao atendimento, sem que sejam abandonadas as práticas baseadas em evidências.

Desafios e considerações críticas

A literatura disponível até este momento também aponta cuidados importantes a serem observados para a integração inicial da IA na Fisioterapia.

Qualidade e Variedade dos Dados: o treinamento de modelos de IA exige grandes volumes de dados de alta qualidade, o que faz da alta variabilidade dos perfis de pacientes, para o mesmo diagnóstico funcional, um fator a ser superado. Pode haver limitação inicial de dados disponíveis para desenvolver este treinamento, o que leva a solução inicial para a engenharia de prompt e os treinos de FT e NLP com máxima supervisão humana.

Ética e Privacidade: treinar modelos de IA com dados de saúde, questões de privacidade e consentimento livre e esclarecido dos pacientes são elementos essenciais que não podem ser subdimensionados, já que é necessário garantir que os dados usados respeitem a confidencialidade e a privacidade dos pacientes.

Interpretabilidade e Transparência: modelos de IA podem ser “caixas-pretas”, o que dificulta a compreensão sobre como decisões são tomadas. Conhecer engenharia de prompt e a formação das sinapses das redes neurais do modelo de linguagem Transformers (arquitetura da rede neural da família GPT) é o primeiro passo desse futuro da Fisioterapia com IA.

Integração com a Prática Clínica: a implementação de ferramentas de IA na prática profissional do fisioterapeuta deve ser conduzida de modo a complementar o julgamento clínico, nunca substituí-lo. Não de pode delegar à máquina o peso decisório que só a experiência profissional e o julgamento humano de contextos e significados podem deliberar.

Conclusões

Isso é o que ninguém conta: há um longo caminho de aprendizagem e treinamento da máquina antes que ela consiga desempenhar todo o potencial anunciado por aí.

Agora que você já sabe disso, está na hora de colocar as mãos-no-GPT e entender as lições básicas de treinamento inicial da sua conta: para isso escrevi este e-book e tem vídeo no canal do YouTube apresentando. Assista logo abaixo.

Tem e-book, cursos, oficinas online e mentorias que trago para que você não fique para trás! Com essas lições, você e o ChatGPT estarão preparados para conquistar o mundo profissional da Fisioterapia!

Adquira seu e-book neste link!

Como “treinar seu dragão” chamado GPT (para professores)

No post anterior você viu que a finalidade da IA (e do GPT) é uma só: proporcionar otimização segura e confiável para grande parte das tarefas que cada um de nós deve realizar no dia a dia.

Embora ele não resolva diretamente todos os seus problemas, pode ter certeza que simplificará e acelerará MUITOS aspectos relevantes da sua vida, como agenda, pesquisas e produtividade de forma geral.

GPT é a abreviatura de Generative Pre-Trained Transformer (Transformador Generativo Pré-Treinado) para um algoritmo de inteligência artificial que gera como retorno um texto em linguagem natural. O GPT foi (e continua sendo) treinado em grandes conjuntos de dados de texto e é capaz de gerar novos textos cada vez mais semelhantes aos dados de treinamento.

Assim, ele pode ser usado para uma variedade de tarefas de linguagem natural, como resumo tradução, geração de diálogo, classificação de texto e geração de frases. No FAZER DOCENTE essa poderosa ferramenta pode assumir o papel de assistente pessoal docente de 3 maneiras:

[1] No PLANEJAMENTO das aulas, experiências e material de apoio à aprendizagem;

[2] Na execução de experiências educacionais para formação de competências, como uma ESTRATÉGIA DE ATIVAÇÃO DA APRENDIZAGEM;

[3] Como uma FERRAMENTA DE AVALIAÇÃO FORMATIVA, integrando procedimentos de avaliação dos estudantes.

Independente do seu papel, ele precisa SER TREINADO para retornar as melhores respostas. Por isso aqui você vai aprender DOIS PROMPTS essenciais para o treinamento do seu Dragão-GPT: um verdadeiro programa de coach para que sua IA entenda tudo o que você deseja para potencializar seus resultados educacionais.

[1] Regras do coach para seu Dragão-GPT

Regra é uma palavra forte, mas o sentido é que você sistematize o uso do seu GPT para que ele aprenda com FOCO e sempre DENTRO de uma área específica. Basicamente esse programa de coach serve para canalizar a aprendizagem da máquina para o universo de interpretação que se conecta com seu fazer docente.

Anote essas regrinhas e siga sistematicamente para resultados ótimos na performance do seu Dragão-GPT:

[1.1] Login sempre da mesma conta

Faça login no GPT usando uma conta DE TRABALHO e dedique essa conta SOMENTE aos temas relacionados à sua produção docente. Quanto mais específicas forem as ações dentro do GPT, melhor será o resultado e mais rapidamente ele melhorará a performance de retornos válidos.

Dentro da sua tela no ChatGPT, na coluna à esquerda ele armazenará a memória das “conversas”: abra uma conversa para cada tema que você deseja treinar seu GPT.

Isso facilitará a associação entre palavras-chaves da área específica de conhecimento e também ajudará no melhor treinamento para a aprendizagem da máquina.

Cada vez que você pergunta ou pede uma tarefa para o GPT, você fará isso por meio de uma estrutura chamada PROMPT e dominar essa nova ciência, chamada engenharia de prompt, é o grande desafio da nova Era que chegou, com a IA.

A ENGENHARIA DE PROMPT é uma metodologia de inteligência artificial que pode ser usada para ajudar a criar atividades de aprendizagem personalizadas e eficazes. Com prompts bem elaborados, os professores podem melhorar sua produtividade pessoal e profissional tanto quando ensinar aos estudantes como aproveitar a IA para uma aprendizagem mais ativa e significativa.

Meu Google está conectado ao ChatGPT e cada vez que faço uma busca, tenho a opção de acionar o GPT para que ele resuma o que estou procurando sem que eu precise clicar e ler os muitos resultados. Olha aí o resumo que ele fez para minha pesquisa sobre engenharia de prompt.

Resumindo esse primeiro passo: use uma conta SÓ para assuntos e prompts educacionais (não misture com outros temas) e trabalhe com PROMPTS EFICAZES a cada vez, para fazer um treinamento assertivo do seu GPT, na sua área de atuação.

[1.2] Caracterização da sua ÁREA DE CONHECIMENTO: use sempre palavras-chaves

Agora que você sabe que a comunicação com qualquer IA depende de um prompt eficaz, é hora de saber que PALAVRAS CHAVES usadas com frequência melhoram o poder resolutivo do seu Dragão-GPT. É como se você usasse uma mira a laser nele: com palavras chaves sempre bem posicionadas no prompt ele aprende quais são as conexões que lhe interessam e melhora sua “mira” de retornos.

Existem muitos cursos online (alguns gratuitos, outros não) que podem lhe ajudar a entender mais sobre prompts. Aqui você tem um dos primeiros que usei em Janeiro/2023 para aprender a desenvolver meus prompts de treinamento. Traduza a página para o português (nem todas têm tradução ainda) mas perceba que todos os lugares falam genericamente sobre prompts.

Para uso do GPT com fins educacionais ainda não há cursos especializados no Brasil. Há poucos deles e falam mais sobre as generalidades da inteligência artificial e os aspectos éticos e do impacto da IA do que propriamente ensinar a controlar as variáveis da aprendizagem de máquina e integrar ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM com EXPERIÊNCIAS MEDIADAS POR IA, tanto nas demandas do Ensino Superior, quanto na Educação Básica .

Independente do nível educacional, professores precisam dominar a ciência e a arte de construir os melhores prompts nas suas áreas específicas de conhecimento, bem como compreender as linhas gerais que interferem no treinamento de suas máquinas.

Para dar “aquela mãozinha” tem o curso ChatGPT para aulas incríveis totalmente online para quem está começando a entrar nesse mundo da IA. Embarque nessa jornada nesse link!

[1.3] Use os verbos da Taxonomia de Bloom e informe SEMPRE esse dado no prompt

Essa foi uma sacada que descobri com o tempo e o treinamento do meu Dragão-GPT: atribuir CATEGORIZAÇÃO AO VERBO que incluo em prompts educacionais. Isso acontece porque usar um verbo da Taxonomia de Bloom e mencioná-la no prompt aumenta a precisão do GPT para a relação entre tarefa pedida e propósito educacional.

Veja esse exemplo:

Ao referenciar a Taxonomia de Bloom em todo prompt onde peço resultados para aulas, atividades ou avaliações, meu GPT já entende que deve relacionar VERBO-CATEGORIA-EXEMPLOS para fins educacionais. Nesse exemplo eu NÃO ESPECIFIQUEI A ÁREA (palavras-chaves) para mostrar que a performance de resposta se dilui em muitas áreas diferentes porque o GPT não sabe o que, exatamente, eu tenho em mente.

Isso tem uma explicação técnica bem clara, publicada em artigos como esse. Portanto anote a dica: saber como usar a Taxonomia de Bloom para integrar comandos de dados de entrada mais claros na IA faz toda a diferença quando se trabalha para fins educacionais, ensinando ou aprendendo.

[1.4] Use essa estrutura de prompt, recomendada pelo próprio GPT

Você deve estar se perguntando: “como eu escrevo um prompt eficaz?”. Essa é a resposta de milhões e o mundo inteiro está trocando ideias e evoluindo na engenharia de prompt, em cada área do conhecimento.

Independente da área, o próprio GPT tem recomendações sobre o que é um bom prompt:

Essas são as diretrizes gerais e recomendações do próprio ChatGPT sobre como se comunicar com ele de maneira mais eficaz. Anote aí e siga cada uma delas ao elaborar seus prompts!

DICA IMPORTANTÍSSIMA: erros de prompt também são computados pela aprendizagem de máquina, sabia disso? Veja esse exemplo de desfecho para prompts mal-elaborados:

[a] Quando você faz perguntas com estrutura inadequada, sem palavras-chaves e com interpretação duvidosa, obtém uma resposta insuficiente;

[b] Você classifica a resposta como ruim e repete a pergunta, mas não melhora a estrutura, foco, clareza e/ou palavras-chaves. De novo a resposta não é o que você esperava e você classifica como ruim.

[c] Repetidamente nesse “bad-coaching” você criará confusão na aprendizagem da máquina e as chances de obter boas respostas vão diminuindo com o aumento das tentativas com prompts ruins.

Entendeu por que é preciso aprender PROMPTING ou engenharia de prompt educacional?

[1.5] Comece o treinamento com prompts de TAREFAS SIMPLES

Prompt de TAREFA SIMPLES é o que o nome já diz: tarefas diretas, CURTAS e simples para treinar seu Dragão-GPT. Eu fiz a adaptação desse prompt para FINS EDUCACIONAIS e você pode começar o treinamento do seu GPT usando o modelo de prompt desse exemplo:

Use o [CONTEXTO] em primeiro lugar. Informe [AUDIÊNCIA] específica e o [OBJETIVO] desejado. Sempre acrescente as [PALAVRAS-CHAVES] da área. A [CHAVE DE COMANDO] vem sempre por último, incluindo os detalhes que você quer no retorno do GPT.

Será que você conseguiu entender a estrutura desse comando? Vem nesse link e teste sua compreensão.

Ah, NÃO PULE ESSE TESTE (mas só faça depois que ler o material e praticar) porque depois dele você receberá um e-mail com todas as respostas comentadas. Isso também faz parte das experiências em ambientes digitais e com acessibilidades diferentes que você pode proporcionar aos seus alunos!

Use essa estratégia também para criar múltiplas dinâmicas de aprendizagem ativa.

[2] Resumindo…

Até esse ponto você já aprendeu: [a] como funciona IA e como GPT processa os dados; [b] a importância de treinar seu Dragão-GPT; [c] os princípios que regem a comunicação com a máquina: o prompt; [d] o que faz um prompt bom (e os problemas de prompts ruins); [e] o modelo de PROMPT DE TAREFA SIMPLES para treinar seu GPT.

Vamos explorar isso no próximo tema?

P.S. Existem conteúdos exclusivos para inscritos nos cursos e oficinas da AcademIA-GPTedu. Esses conteúdos solicitam senha para acesso. Venha para as oficinas online e desbloqueie todos os conteúdos específicos de Inteligência Artificial! Acompanhe nas redes sociais as turmas e os acessos a cada uma delas.

Narrativa: quem te ensinou a dar aulas?

Nada é mais importante para qualquer docente do que saber construir a melhor narrativa para sua audiência. Seja em sala de aula, nas palestras e cursos, mídias sociais e profissionais: atenção depende de narrativa, e boa narrativa é tudo!

Eu sou a Profa. Denise da Vinha e esse aí é meu Avatar no MUNDO DC5.

Entre presencial, virtual, digital e metaverso, estou aqui para empoderar suas práticas docentes visando a docência de alto desempenho porque esse é o perfil docente em alta no mercado educacional.

Um mercado cada vez mais competitivo, intensamente mediado por tecnologias emergentes que transformam comportamentos de aprendizagem. Só quem é DOCENTE CONCEITO 5 é capaz de surfar nesse hype!

Recentemente pesquisei sobre narrativas no contexto de didática para o ensino superior, especificamente. Como achei quase nada resolvi contribuir reunindo muito do que já escrevi sobre práticas docentes e suas novas competências, que vieram com a virada das tecnologias, mas agora na perspectiva das narrativas que envolvem trilhas de experiências de aprender.

Porém, antes vamos deixar claro um ponto de partida:

Docência de Alto Desempenho é a prática de decisões inteligentes e intencionais na seleção das melhores ações e experiências, junto com material apropriado, na composição de trilhas/rotas de aprendizagem para resultar em duplo impacto: didática, que leva ao sucesso da aprendizagem discente (desempenho nas atividades do curso, ENADE, empregabilidade dos egressos) e docência (planejamento, documentação legal, registros e atividades da gestão da aprendizagem oferecida) que conquista conceitos máximos junto aos indicadores do IACG (Inep/MEC, 2017). São essas práticas de alto desempenho que caracterizam a Profissionalidade Docente.”

Leia aqui o post completo sobre PROFISSIONALIDADE DOCENTE e docência de alto desempenho.

Agora sim! Vamos em frente para provocar sua mente com a pergunta de milhões:

1- Quem te ensinou a dar aulas?

Você já pensou nisso?

Quem efetivamente ensinou e acompanhou seu desenvolvimento em didática, oratória, planejamento e curadoria, estratégias e metodologias?

Quem discutiu as tecnologias que você usa hoje e como elas são usadas? Quem te orientou sobre a diferença clara entre ensino e aprendizagem, entre conteúdos curriculares e programáticos?

E o mais importante (e recente): quem te deu referenciais de excelência sobre a oferta do ensino superior e seus aspectos regulatórios que TODO DOCENTE (veja bem: t-o-d-o!) deve conhecer e seguir à risca, para as avaliações externas do curso pelo MEC?

Não sei qual foi a sua resposta, mas venho colhendo respostas junto aos docentes que capacito e faço mentoria. Venho registrando em pesquisas suas ideias, pensamentos, dúvidas e pontos de vista porque os resultados ajudam a direcionar a composição temática de todo o conjunto de material e conteúdo que produzo sob a insígnia DOCENTE CONCEITO 5, ou DC5.

Meu objetivo é um só: levar até você aquilo que pode mudar sua rotina efetivamente, ou até, reposicionar sua carreira.

Ah! E para aquela pergunta de milhões, a resposta usual que encontro é: aprendi fazendo.

Você também aprendeu fazendo?

2- Erro frequente: estratégias são a solução

Por que é preciso mexer na narrativa daquela sua velha aula? Vem comigo e analisa…

Uma das grandes dores docentes levantadas nas pesquisas que executei é que os “alunos não mantém atenção”, “são dispersos ao longo da aula” e “beiram à insolência desprezando a relevância dos conteúdos ensinados”. Quem mais se identifica?

Relatos colhidos em pesquisas abertas nos cursos, palestras e capacitações para docentes do ensino superior.

Em uma dessas pesquisas, perguntei a 147 docentes ativos no ensino superior:

Quase 60% respondeu que estratégias didáticas causam alto impacto quando conquistam o envolvimento ativo dos estudantes nas atividades, expandindo o que foi proposto pelo docente na aula e/ou no material de estudo. Some-se a isso outros 37% que acreditam que além de envolverem-se, os estudantes deveriam cocriar (ter voz e vez) vivências e atividades sobre as temáticas estudadas.

Mas se você prestar atenção na pergunta, não são as ESTRATÉGIAS os pilares dessas mudanças, mas OS RESULTADOS DAS ESTRATÉGIAS. Resultado de estratégia mal posicionada é diferente de resultado de estratégia bem selecionada, isso é fato!

É aqui que entra um grande equívoco de princípio que esse post quer derrubar!

SEGREDO DC5: se uma estratégia entra isoladamente em uma aula ou uma trilha de experiências, ela tem grande chance de não chegar a um final feliz no engajamento ou na conectividade dos estudantes com a aprendizagem na disciplina. Isso porque não é assim que se seleciona estratégia: aplicada do jeito errado nenhuma estratégia alcança as metas didáticas previstas no plano de ensino.

Por outro lado, sem uma NARRATIVA adequada para posicionar a estratégia dentro do processo ensino-aprendizagem em desenvolvimento, ela vira só uma grande brincadeira. Expliquei em detalhes o caminho para seleção de estratégias de aprendizagem no Aulão DC5 de 24/Janeiro/2023, que já está editado e disponível lá no canal do YouTube em 2 partes imperdíveis!

Esse vídeo traz a primeira parte do processo de seleção de estratégias de aprendizagem. Vem ver!

3- Narrativa: este é o segredo!

Pode-se dizer que nos tempos atuais não é quem sabe mais que ensina melhor, mas quem estrutura a melhor trilha de experiências, onde a sequência em que elas são vividas pelo aprendiz desperta a mente para seus propósitos. É isso que se chama NARRATIVA e essa habilidade é o centro do poder docente!

Portanto, a capacidade e a criatividade em estruturar boas narrativas para cada tema de aula, formação de competências e/ou produção de material de apoio didático, gerando como resultado o alto desempenho (didática + docência) consiste em um dos pilares do empoderamento docente frente ao curso e IES onde trabalha.

Afinal, poder é ser IMPRESCINDÍVEL para os fins de todos os envolvidos: a IES, que tem um docente que atua em alto desempenho (didática + docência); os estudantes que têm um líder em aprendizagem dinâmica e criativa; o curso, que conquista os ingressantes, retém os matriculados até o final e melhora suas chances de desempenho no ENADE.

Dominar NARRATIVAS empodera o docente. Ponto.

[3.1] A narrativa dos conteúdos

A narrativa que a maioria de nós, docentes com mais de uma década de exercício no Magistério Superior, usamos por tanto tempo, tinha 5 elementos exatamente nessa sequência: introdução, definição, histórico, desenvolvimento, aplicação.

Essa era a narrativa dos CONTEÚDOS: perceba que ela era idêntica à narrativa encontrada em livros e textos científicos porque era assim que se “montava uma aula”(no século passado): a partir do recorte de conteúdos, ilustrações, comentários e gráficos de múltiplos livros e textos. Até hoje chamamos e registramos isso como Bibliografia (básica e complementar).

Aliás, uma perguntinha: faz sentido ainda seguir com 3 a 5 bibliografias cada (básicas e complementares) nos Planos de Ensino, nos tempos de hoje? Em tempos de Inteligência Artificial (chat-GPT, chat-Sonic, Bard, Azure e outros) e conteúdos que podem ser rapidamente pesquisados na palma da mão, via mobile?

Não faz… Esse destaque foi só para chamar sua atenção sobre coisas que ainda fazemos, falamos e reproduzimos por puro hábito. Os Planos de Ensino seguem assim, do mesmo jeito que eram compostos há anos e a grande maioria dos docentes segue também reproduzindo a velha sequência de narrativa de aula.

Para uma geração que nasceu e viveu tempos de acessos diferentes ao conhecimento e às informações, essa narrativa NÃO FAZ SENTIDO e vem daí aquele problema de “alunos que não mantém atenção”, “que são dispersos ao longo da aula” e “que beiram à insolência desprezando a relevância dos conteúdos ensinados”.

A andragogia ensina que adultos aprendem pelo propósito, pelo significado claro, pela aplicabilidade IMEDIATA de um conhecimento. Se você atua no ensino superior, então ensina adultos e precisa levar em consideração os neuroprocessos envolvidos na aprendizagem dessa audiência educacional.

Portanto o segredo ainda é transformar a NARRATIVA!

[3.2] A narrativa do engajamento

Narrativa do engajamento nasce de outro princípio completamente diferente: a economia da atenção aplicada à didática, ou Neurodidática. Desde 2019 tenho estudado a relação entre vertentes que saem do mesmo tronco comum.

As vertentes são os princípios da Economia da Atenção (cada vez mais relevantes nos algoritmos de plataformas midiáticas), metodologias ativas (que nem usam mais esse nome que as tornou famosinhas), enquanto que o tronco comum são as neurociências do foco e atenção aplicadas aos processos de ensino-aprendizagem. Tudo voltado para a docência de alto desempenho.

A aplicação do conceito de Economia da Atenção modifica um paradigma essencial da atuação docente, qual seja, passar do “dar aulas” para o “desenhar trilhas de aprendizagens”. O conceito aplicado da economia da atenção modifica substancialmente o fluxo do trabalho docente, passando o centro do processo de si, para o estudante.

Leia o post de 2019 na íntegra, nesse link.
Trecho destacado do livro O guia completo do Storytelling, de Fernando Palacios & Martha Terenzzo, Editora Alta Books, Rio de Janeiro/RJ (2016).

Depois de muito ler, aplicar, rever, planejar, executar, compilar resultados e começar tudo de novo, posso compartilhar com você que os elementos sequenciais que compõem essa nova narrativa, a do engajamento são:

[3.2.1] Aplicação da aprendizagem ou PROPÓSITO: aquilo que só era apresentado no final agora vem nos primeiros minutos de aula. O motivo é simples e explicado pela Andragogia: estabeleça o propósito do aprender antes de qualquer outra coisa!

[3.2.2] SIGNIFICAÇÃO: abra questionamentos e provoque emoções, abale o que se acha muito bem decidido, crie perspectivas para explorar com a nova aprendizagem. Curiosidade é o principal engajador da mente que aprende e emoções abrem os neurocircuitos que despertam a atenção ativa dos estudantes.

Quando você usa material PRÉ-AULA (detalhei essa estratégia no post sobre Engenharia Neurodidática que você acessa nesse link) é nesse momento que traz para a “roda” as perguntas ou o problema que propôs no material e transforma a energia da turma em relação à aprendizagem.

Lembre-se: aula foi feita para gerar emoção das soluções com brilho nos olhos de quem aprende!

[3.2.3] CONSTRUÇÃO e ANÁLISE: o novo conhecimento precisa ser construído, e não transmitido! Lembre-se: as neurociências já provaram que aprender é um neuroprocesso ativo, não passivo. Entendeu a diferença?

Assuma a ciência para guiar suas novas práticas didáticas e opte por recursos que reforcem o engajamento ativado pelas fases anteriores. Depois PASME com os resultados transformadores no comportamento dos discentes. Ninguém me contou isso: eu vivi essa transformação!

Com a nova narrativa você desarticula de uma vez por todas as velhas queixas de “alunos que não mantém atenção”, “que são dispersos ao longo da aula” e “que beiram à insolência desprezando a relevância dos conteúdos ensinados”. Será mesmo que a culpa é deles? Aliás, será mesmo que existe culpa?

Seus estudantes não desprezam a relevância do que é ensinado, mas não se identificam em COMO você está levando o conhecimento: não está fazendo sentido… Mude a narrativa para mudar tudo!

[3.2.4] EXPERIMENTAÇÃO e VALIDAÇÃO: se o processo tem o nome de ensino-aprendizagem é sinal que, após o momento de curadoria docente das experiências de aprender (que correspondem ao ENSINO), deve suceder um momento de treino, experimentação e validação da fixação da aprendizagem aplicada pelos estudantes em contextos da profissão (que corresponde à APRENDIZAGEM), certo?!

Com essa nova narrativa de experimentação e validação não existe final de aula com professor falando até o último minuto e encerrando com aquela frase famosa: “por hoje é isso, até a próxima aula”.

Toda narrativa de engajamento deve terminar com treino, exercício, atividade, aplicação, desafios que envolvem o objeto de conhecimento e os contextos onde eles ganham ação para solução de problemas ou execução de tarefas.

É a aplicação do princípio: o que o aluno é capaz de fazer com o que aprendeu?

4- Moral da história…

Não importa o que você tenha respondido quando perguntei “quem te ensinou a dar aulas?”

E não importa porque tudo o que já representou “dar aulas”, daqui para trás, nada mais tem a ver com o que é necessário para formar competências, daqui para frente. Tudo mudou radicalmente e, entre esse tudo está a tal narrativa.

Na verdade, nem AULA é mais aula, como era antigamente. Aula não é mais o centro do processo, mas um ponto de contato dentro de uma curadoria de experiências mais ampla e que inclui, NECESSARIAMENTE: espaços físicos e digitais, tecnologias, contextos e cenários (em modo síncrono, problematizações e/ou simulações), atividades, procedimentos de monitoramento da aprendizagem e processo de avaliação de desempenho (diferente de prova).

Nessa nova aula não mais se usa tempo nas teorizações expositivas: investe-se esse tempo em debates, em significação, em aplicação. É por isso que aula é o momento de usar economia da atenção a seu favor. Docente Conceito 5 trabalha em alto desempenho quando planeja uma curadoria que sabe manejar os recursos para atender tanto à aprendizagem discente plena quanto aos conceitos máximos nos Indicadores da Dimensão 1 do IACG.

Qual a experiência que deve vir primeiro? Aquela que desperta curiosidade e gera emoção…

O que deve seguir a essa experiência? Questionamentos ou teorização? Um relato de caso ou uma leitura? Uma aula síncrona ou uma atividade de campo?

O que esperar do processo cognitivo dos estudantes? A Taxonomia de Bloom ajuda nisso: abuse dela…

Como monitorar a aprendizagem e a formação de subsunçores? Implementando pontos inteligentes de feedback didático…

O que deixar no presencial/síncrono e o que levar para o digital/assíncrono? Teorização sempre no assíncrono: esse é o primeiro mandamento do ensino híbrido, não importa a área de conhecimento!

Não, ninguém te ensinou dar aulas assim antes porque os tempos são outros.

E é porque os tempos são outros que as narrativas passaram a figurar como grandes expoentes do sucesso docente no ensino superior. Nada mais se resolve só no tempo-espaço de uma aula na grade horária do curso; tudo expandiu e lugar de aprender é todo lugar, formas de aprender são muitas formas diferentes, porque as mentes que aprendem possuem diferentes trilhas para neuroprocessos cognitivos.

Portanto, se tiver que começar uma mudança nas suas práticas docentes, mude primeiro a NARRATIVA!

Tem uma certeza que quero deixar aqui, para você: (re)aprenda o que define aquela expressão “dar aula”. Faça da sua curadoria uma sequência de experiências com narrativa que variem meios e mídias e que sejam capazes de transcender o “horário da aula“.

Dominar o híbrido é o segredo da nova narrativa. Tudo é híbrido: é assim que se cria uma nova narrativa.

Alexa, vamos para a aula?

Boas práticas didáticas se fazem explorando recursos inteligentes e engajadores. A empregabilidade do docente no atual mercado educacional requer que ele apresente diferenciais específicos e o principal deles é fazer uso das tecnologias mais populares como recursos para vivências em trilhas de aprender.

Uma das mais simples (e mais popular) é a assistente pessoal da Amazon, mais cohecida como Alexa.

Eu sou a Profa. Denise da Vinha e eu te ensino a criar experiências de aprender memoráveis que transformam os resultados, dentro e fora da sala de aula. São esses segredos e caminhos que um docente precisa conhecer para se tornar indemissível no seu curso e na sua IES.

É assim que eu formo o Docente Conceito 5, ou o DC5!

Esse aí é meu Avatar nesse mundo de realidades tecnodigitais e nossa missão nesse post é apresentar uma tecnologia simples, ágil e flexível que tem o potencial de turbinar aulas e engajamento discente no processo de aprendizagem.

Vamos levar a Alexa para a aula?!

Diferencial no mercado educacional é ser criativo com os recursos disponíveis e gabaritar conceitos máximos junto ao Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação do MEC, o IACG, não tem a ver (exatamente) com seu conhecimento.

Na verdade, o alto desempenho nos conceitos junto ao MEC tem muito mais a ver com a agilidade e flexibilidade do docente em integrar, inspirar e liderar o processo de aprender dos estudantes de graduação com uma curadoria criativa, acessível e inteligente.

Para qualquer tecnologia fazer sentido didático no processo ensino-aprendizagem é preciso que você entenda o contexto no qual ela está apta a contribuir e somar, sem dispersar a atenção dos estudantes.

Eu estudei a Alexa e testei em situações de ensino-aprendizagem para que você tenha à mão mais opções de tecnologias emergentes para turbinar suas aulas e os resultados da aprendizagem. Curte esse post para levar essa dica de milhões e vamos começar nossa viagem!

Primeiro, você deve se informar um pouco mais sobre o que é (ou “quem” é) a Alexa, dentro do universo das tecnologias de assistentes pessoais. Entenda porque esse aparelhinho faz tanto sucesso nesse texto.

Leia aqui para saber como começou a linha Echo, da Amazon. Essa foi a origem da atual Alexa.

O mundo mudou. E suas aulas?

Entenda duas coisas importantes para que essa estratégia funcione na sua aula também:

[1] tudo o que você leva para fazer parte das aulas e materiais de aprendizagem PRECISA ter um propósito didático claro e vinculado às competências em formação, do contrário será uma distração que prejudicará o foco e a atenção dos estudantes. Portanto, levar a Alexa para a aula precisa de PLANEJAMENTO claro, combinado?

[2] o mundo docente está acordando muito tarde, nesse 2023: o chatGPT já deu um salto à frente e, com isso, sepultou uma velha concepção de “metodologias ativas”. Não são (mais) as metodologias que são ativas, mas sim, a aprendizagem que é ativada por experiências de aprender sincronizadas em trilhas, por meio de ESTRATÉGIAS.

Como você percebeu, aqui entra o propósito da Alexa na sua próxima aula: ela é uma ESTRATÉGIA que vai cooperar com as outras estratégias (material, plataformas, aplicativos, aulas, atividades, avaliações) para ativar a construção de neuroprocessos de aprendizagem mais fortes e significativos.

Quando se passa a trabalhar com formação de competências, ao invés de exposição de conteúdos, existem três grandes classes de estratégias que se relacionam diretamente com os VERBOS DE AÇÃO DIDÁTICA da Taxonomia de Bloom.

Levar a Alexa para a aula está dentro das estratégias ESTRUTURAIS, que fazem conexões causa-efeito entre conhecimento e desfechos desejados, dentro dos contextos educacionais.

Assim, quando se organiza a aprendizagem em ideias ou narrativas curtas é possível traduzir essa relação causa-efeito com modelos pergunta-resposta. A diversão em seguir as regras de programação de respostas da Alexa, somada à necessidade de trazer para esta atividade somente os PONTOS ESSENCIAIS DA AULA, induz nos estudantes a organização e significação do que foi aprendido para gerar mapas mentais, esquemas ou resumos que orientem a elaboração da PERGUNTA CERTA.

Portanto aqui está uma excelente oportunidade de mudar suas aulas com recursos disponíveis e integração simples entre tecnologias e práticas didáticas de alto desempenho.

Alexa e as acessibilidades na aprendizagem

O IACG (Inep/MEC, 2017) prevê um total de cinco tipos de acessibilidades que devem permear as práticas docentes no ensino superior, de forma a garantir padrões de excelência na formação dos egressos dos cursos. Você sabia disso?

Essas acessibilidades são formas de facilitar a aprendizagem, melhorando o desempenho da formação no ensino superior e todo docente deve usá-las intencionalmente nas suas aulas para conquistar conceitos MÍNIMOS de pontuação do curso, junto ao MEC.

Nesse livro você encontra todas as discussões que precisa conhecer sobre Indicadores do IACG e práticas docentes de sucesso.

A interatividade conduzida e monitorada entre estudantes e atividades de fixação da aprendizagem que envolvam a participação da Alexa trabalham com a ACESSIBILIDADE DIGITAL.

Além disso, as experiências vivenciadas entre a atribuição da atividade/desafio com a Alexa, e sua conclusão satisfatória, exigem o acionamento de múltiplos neuroprocessos. Eles ampliam, fixam e potencializam, não só a aprendizagem, mas também as habilidades digitais e criatividade dos estudantes.

No conjunto, todas essas ações que envolvem o uso da Alexa caracterizam OPORTUNIDADES DE APRENDIZAGEM, nos termos do IACG. E isso é ponto para você, docente!

Ainda tem outra, das cinco habilidades exigidas pelo MEC, que é contemplada com desafios/atividades usando a Alexa: a ACESSIBILIDADE INSTRUMENTAL.

Unir o lúdico à curiosidade dos resultados engaja a atenção e também impacta em melhora dos aspectos comunicacionais dos estudantes. Afinal, no modelo pergunta-resposta tudo precisa fazer sentido e ter significado real: coesão, coerência, precisão e significado!

Como a Alexa nos neuroprocessos de aprender?

A inserção intencional da Alexa na trilha de aprender abre espaço para mais oportunidades de aprendizagem para o estudante, ou seja, cria pontes de facilitação entre o conhecimento e a significação desse conhecimento na mente que aprende.

Escrevi uma série de 6 posts sobre Engenharia Neurodidática de uma trilha completa de aprendizagem que é um verdadeiro curso de capacitação docente em inovação de práticas didáticas de alto desempenho, sabia disso? Totalmente FREE, está à sua disposição!

Comece por aqui e explore os posts dessa série e descubra muitas dicas, inclusive o papel da Alexa na significação do conhecimento, como desafio de fixação da aprendizagem.

Assim, inserir atividades de aprendizagem com a Alexa cria uma experiência que mobiliza o processo cognitivo para além do conteúdo e sua relevância no desempenho da formação profissional. A experiência de aprendizagem passa a envolver mais dois tipos de competências:

[1] as competências técnicas (hard skills) como resolução de problemas complexos, criatividade, habilidades de comunicação e inteligência emocional;

[2] as competências socioemocionais (soft skills) como neuroticismo (resiliência) e conscienciosidade (orientação pela meta).

As experiências de aprender promovidas pelo uso da Alexa começam despertando a atenção ativa pela a curiosidade, e seguem com a emoção pela participação em uma vivência totalmente nova no ambiente mental de aprender.

Sabe-se que EMOÇÃO é um dos mais importantes neuromarcadores de ativação da fixação de informações na mente que aprende. Isso é NEURODIDÁTICA.

Como a Alexa impacta no engajamento?

Os autores Dennis Shirley e Andy Hargreaves estudaram e escreveram sobre os caminhos para o engajamento rumo ao aprendizado e ao sucesso do estudante. Para eles há 5 caminhos para o engajamento dos estudantes que, em essência, espelham os 5 inimigos da atenção:

[1] VALOR INTRÍNSECO: docentes devem explorar interesses do estudantes que despertem sua curiosidade e que desenvolvam sentidos de paixão e propósito.

[2] IMPORTÂNCIA: estudantes devem ser encorajados a trabalhar arduamente em temas relevantes para eles, para o mundo, ou para ambos.

[3] PERTENCIMENTO: a emoção de ser “incluído” e de “fazer parte” em muitos níveis (da turma, curso, IES, comunidade) deve estar presente o tempo todo, como uma construção intencional do ecossistema educacional do curso, com ações também em múltiplos níveis (grupo, turma, curso, IES, comunidade).

[4] EMPODERAMENTO: o curso e a IES não podem ser percebidos como imposições aleatórias por parte de um sistema de “cumprir etapas de vida” (diploma). Estudantes devem ter VEZ E VOZ nos diferentes níveis da gestão (modelos de aprendizagem, processos e procedimentos de avaliação, políticas de curso e institucionais).

[5] PROFICIÊNCIA: uma realização conquistada com muito esforço fornece mais satisfação duradoura e engajamento contínuo do que momentos fugazes de diversão. Desafios didáticos acertadamente posicionados nas trilhas de experiências de aprender, com intencionalidade clara para sua significação, constroem aprendizagens memoráveis.

Como você percebeu, levar a Alexa para a aula com intencionalidade didática, propondo a programação personalizada de perguntas e respostas como atividade de fixação de aprendizagem de um tema/aula, impacta sobre todos os cinco caminhos para o engajamento do estudante.

Formar competências determinadas nos perfis do egresso é uma exigência do MEC, mas usar caminhos que facilitam esse processo, engajando os estudantes ativamente é um diferencial de quem é Docente Conceito 5!

Moral da história…

Gostou dessa ideia e decidiu levar a Alexa para sua aula? Então deixa aí nos comentários sua opinião sobre essa estratégia e se inscreva aqui no blog para não perder mais nada.

Conheça também o canal do YouTube, porque lá já tem muita discussão supimpa, inclusive o vídeo com as respostas que dei para perguntas que foram feitas no perfil @insightsdocentes do Instagram.

Tudo isso foi discutido no perfil do Instagram e as melhores perguntas enviadas na caixinha viraram vídeo no canal. Olha só o papo sobre levar a Alexa para sala de aula:

Não se esqueça de INSCREVER-SE NO CANAL!

Aqui é assim: tema bom e relevante para docentes a gente discute em todas as mídias porque sabe que engajar é uma questão de encontrar o que precisamos, do jeito que queremos, feito por quem conhece nosso caminho!

Vem ser INDEMISSÍVEL do ensino superior você também, porque só eu te preparo para a docência de alto desempenho!

Vem se preparar comigo e ser Docente Conceito 5!

Blog Didático: nanocompetências e o microlearning

Você sabia que pode hospedar cursos em um blog ou até em um post? Eu posso provar! Esse post é um micro-curso e, se você for até o final, terá aprendido competências novas para agregar VALOR às suas práticas didáticas.

Vamos nessa?

Além de aprender competências novas, vou lhe mostrar que ter um Blog Didático alavanca sua AUTORIDADE na área em que atua. Se você não sabia disso, então esse post foi feito para você: há muitas novas formas de criar ambientes de aprendizagem para inúmeras finalidades e o Blog é uma das ferramentas para isso.

Venha conhecer o propósito desse espaço para oferecer tudo o que um DOCENTE CONCEITO 5 precisa, de forma pontual e de onde você sai EFETIVAMENTE sabendo fazer algo novo (COMPETÊNCIA) ou pensando de um jeito criativo, inteligente e inovador (MINDSET).

Saiba mais sobre MINDSET nessa leitura

Eu sou a Profa. Denise da Vinha e esse é meu avatar para te acompanhar aqui no MUNDO DC5 em experiências híbridas de conhecer, aprender, despertar, desenvolver e decolar sua carreira no mundo do ensino digital!

Você pode saber mais sobre minha expertise em inovação no ensino superior no meu perfil do LinkedIn.

Desenvolvi uma sistematização chamada DOCÊNCIA DE ALTO DESEMPENHO: são conjuntos de repertórios didáticos e de atitudes docentes formadas por NANOCOMPETÊNCIAS. Adquirindo cada nanocompetência você complementa o que já sabe e potencializa o que já faz, dando um passo rumo ao perfil de DOCENTE CONCEITO 5.

Vamos começar essa viagem…

As NANOCOMPETÊNCIAS fazem lapidação de detalhes nas práticas didáticas de qualquer docente, ou profissional que queira ensinar aquilo que sabe, no novo mundo do ensino digital. Elas diferenciam o desempenho e destacam a AUTORIDADE DOCENTE em qualquer espaço ou modalidade de ensino: presencial, digital ou híbrido.

Afinal, tem testa engordurada demais por aí se achando mente brilhante, nesses tempos de excesso de EXPERTS!

[1] VALORES de ensinar/aprender por nanocompetências

Ágeis, curtas, flexíveis, práticas e criativas: se você possui HABILIDADES ESPECIALIZADAS que podem ser compartimentadas e ensinadas uma a uma, de forma independente sem perder o valor e o diferencial, acelerando o crescimento de quem investe nelas, então você tem um dos maiores mercados potenciais do século 21 à sua frente.

E esse mercado só cresce!

Quem ENSINA por nanocompetências tem oportunidade de chegar a uma audiência maior porque o mundo evolui de forma exponencial e as profissões vêm crescendo nas interfaces de habilidades entre áreas de conhecimento que, antes, eram isoladas entre si. Quem quer empreender sua expertise precisa oferecer COMPETÊNCIAS, FERRAMENTAS e DIFERENCIAL.

Quem APRENDE por nanocompetências quer investir exatamente naquilo que lhe falta para ser um EXPERT DE DESTAQUE na sua própria área. Quem investe em aprender quer COMPETÊNCIAS, FERRAMENTAS e DIFERENCIAL.

Veja nesse vídeo como o mundo educacional evolui em espirais de renovação tecnológica.

[2] VANTAGENS de ensinar por nanocompetências

Este post é um exemplo de MICROLEARNING: uma abordagem digital com PROPÓSITO INFORMATIVO e/ou FORMATIVO. Nesse caso, é informativo e trata da habilidade docente em construir trilhas didáticas com experiências para aquisição de habilidades pontuais de curta/curtíssima duração.

Microlearning é um tipo de abordagem de aprendizagem online que transmite pequenas doses de conhecimento em uma curta duração. As aulas possuem uma linguagem simples, com diversos recursos multimídias, que tornam o conteúdo mais fácil de ser compreendido pelo aluno. É uma metodologia mais flexível e orientada ao aprendiz, possibilitando que somente os tópicos realmente importantes e que os profissionais precisam aprender sejam acessados.”

Leia o texto completo AQUI

Pois bem, eu te convido neste post para a experiência de um microlearning sobre BLOG DIDÁTICO E A FORMAÇÃO DE NANOCOMPETÊNCIAS.

O objetivo aqui é que você entenda como um Blog Didático pode alavancar sua AUTORIDADE e EXPERTISE nas IES e no mundo digital. Isso é uma das interfaces do que eu chamo de DOCÊNCIA DE ALTO DESEMPENHO.

As duas maiores VANTAGENS de se trabalhar com microlearning em um Blog Didático, almejando formações profissionais livres ou no Ensino Superior são:

[a] Você pode começar AGORA MESMO a turbinar sua carreira e sua autoridade no mundo digital. Não tem mimimi nem desculpas! Isso não depende de plataformas especializadas, nem investimentos em mensalidades e tampouco em contratação de pessoal especializado. Depende somente das HABILIDADES que você tem para construir experiências imbatíveis para quem quer aprender com você aquilo que você faz de melhor!

[b] Se você já atua (ou deseja atuar) em cursos oferecidos regularmente por Instituições de Ensino Superior, em qualquer modalidade, essa metodologia permite que você crie ambientes alternativos de integração multimídia, multiplataforma e mobile para seus estudantes. Se souber fazer do jeito certo, registrando e documentando essas trilhas, seu curso pode ser melhor avaliado em muitos dos Indicadores do Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação do MEC (Inep/MEC, 2017).

Isso agrega VALOR ao seu desempenho profissional no mercado educacional do Ensino Superior. Vem comigo!

[3] Use o Blog para criar NARRATIVA

Trilhas de experiências de aprender: você sabe o que isso significa?

Na moderna visão de PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM, o papel dos atores mudou completamente e para entender o papel de um Blog Didático nisso, você precisa conhecer algo novo, que nasceu com essa nova visão de processo, chamada NARRATIVA.

Uma NARRATIVA é o caminho por onde a curadoria docente conduz a mente de quem aprende e aula não é narrativa. Contar histórias também não é narrativa, do ponto de vista de formação. A “aula” (aquele momento de contato direto professor-estudante) está na narrativa (em modalidades híbridas) faz parte das narrativas, mas não faz os milagres da aprendizagem, sozinha. Isso reflete a expressão ENSINO-APRENDIZAGEM.

A velha AULA, nos termos que você conheceu (e ainda pratica) não existe mais: isso é ENSINO somente. Estamos em busca de EXPERIÊNCIAS que, no seu conjunto integrado, formem para competências claras e específicas.

É preciso ter as duas partes do binômio ensino-aprendizagem funcionando em experiências que fortaleçam cada uma delas: o ensino e a aprendizagem. É isso que sua TRILHA DE EXPERIÊNCIAS deve oferecer.

O blog é um espaço de fácil acesso e que pode funcionar como CONDUTOR DA NARRATIVA quando você deseja entregar a aprendizagem em pequenas doses ou pontos focais. É o que estou fazendo agora com você: estou entregando o papel do blog na minha narrativa de formar uma competência até o final de sua leitura desse post.

Se voltar até o início do post, a minha NARRATIVA já conduziu você para leituras complementares nos hiperlinks, leituras técnicas e científicas posicionando o tema, destaques visuais que foram adicionados com o objetivo de criar um visual thinking, ideias pontuais em vídeos integrados fazendo o papel de microlearning dentro do próprio microlearning que faz este post (viu que maluco esse novo mundo?!), além do material de apoio que você terá acesso ao final dessa NARRATIVA, em formato de post de blog.

Analise comigo:

Só no parágrafo acima eu criei uma TRILHA DE EXPERIÊNCIAS DE APRENDER envolvendo mais de uma acessibilidade metodológica, mais de uma acessibilidade comunicacional, além de induzir suas habilidades em tecnologias midiáticas explorando as acessibilidades digital e instrumental.

Essas acessibilidades estão definidas no IACG (Inep/MEC) e todo docente deve integrar TODAS ELAS nas suas práticas didáticas. Quando um docente sabe como fazer isso ele pratica a DOCÊNCIA DE ALTO DESEMPENHO: isso é ser DOCENTE CONCEITO 5!

Entendeu o que é NARRATIVA?

É um conjunto de experiências sequenciadas de forma lógica, criativa e intencional, que envolve a mente de quem aprende sem que esse aprendiz perceba, fazendo com que o caminho na TRILHA DE EXPERIÊNCIAS contem uma história sem que você precise estar necessariamente falando com ele.

No caso das acessibilidades que apresentei logo acima, você encontra detalhes sobre elas e a discussão sobre como elas impactam em conceitos mais elevados nos Indicadores da Dimensão Didático-Pedagógica do IACG no livro “CONCEITO 5 NO ENSINO SUPERIOR: práticas docentes de sucesso”, que eu escrevi com a colega Raphaela Barreto.

[4] Alguns exemplos práticos

4.1 Exemplo de Blog que hospeda AULAS

Quero lhe apresentar a experiência real de ter um Blog Didático como apoio para unidades curriculares dentro de cursos superiores. Usei essa ferramenta (blog) para reunir elementos dinâmicos como videoaulas curtas (sem ficar falando para a câmera!), expansão de aprendizagem (hiperlinks e outros ambientes de aprender) e uma novidade para melhorar ainda mais as acessibilidades: o podcast educacional.

Veja nos exemplos abaixo como o Blog foi explorado para servir de apoio nas trilhas de aprendizagem.

4.1.1 Aulas em novos formatos: VIDEOAULAS CURTAS (até 7 minutos)

Uma “aula” convencional, transposta para um post de blog: a aula introdutória da minha disciplina de Atividade Física e Saúde tinha Introdução à Epidemiologia como primeira abordagem.

Isso foi bem no início da pandemia global da Covid-19. Com o lockdown, tínhamos estudantes que nunca haviam treinado com nenhuma acessibilidade diferente da velha aula expositiva e que agora relatavam frustrações com o que os docentes ofereciam no início do remoto síncrono. Relatos que eram importantes e precisavam ser ouvidos:

“Todos professores ficam horas falando e é bem cansativo ficar olhando a tela assim, mesmo com slides.”

“Se a gente perde algo ou quer voltar para rever uma fala, são horas de vídeo. Nem o notebook dá conta de ficar indo e voltando no vídeo das aulas, ele trava…”

Relatos colhidos junto aos estudantes das minhas turmas de graduação, 2020.

No modelo que os professores adotaram (e a maioria ainda usa), horas falando para a câmera, dando a mesma aula que davam presencialmente, inclusive com os mesmos slides, já havia um problema: a total falta de acessibilidade atitudinal:

O professor/IES que se fecha em um único modelo de conduta que privilegia determinados perfis de estudantes, como comentários públicos de reforço aos que se saíram bem na prova, por exemplo, são exemplos de falta de acessibilidade atitudinal” (Fonte: livro Conceito 5 no Ensino Superior, p.10).

Isso sem mencionar a ausência das outras 4 acessibilidades em modelos de oferta assim. Vamos em frente…

Diante desses relatos passei a rever meu material e fiz uma experiência intermediária: o microlearning. Consultando o Núcleo de EAD da minha IES, recebi a recomendação de videoaulas entre 6 a 12 minutos, não mais. Diante disso, coloquei a criatividade para funcionar e estava resolvido o problema de aulas de horas que acabavam gerando problemas na acessibilidade: entre nesse link para explorar a “aula em um blog” que levei como nova experiência para os estudantes.

As acessibilidades INSTRUMENTAL e DIGITAL foram resolvidas com esse modelo de microlearning aplicado a cada tema do cronograma!

Faltava a acessibilidade COMUNICACIONAL, que vinha na fala de “dificuldade de localizar/rever algum ponto do tema, mesmo agora com videoaulas mais curtas. Além disso, o relato que era cansativo ficar olhando a tela de um professor falando horas para a câmera também estava no pacote dessa acessibilidade comunicacional.

Era preciso resolver… O que fazer?

Exemplo ilustrativo de videoaula em formato diferenciado: não tem professor falando para a câmera!

Você percebeu que além da videoaula ter apenas 12 minutos (perdoem porque foi a primeira nesse estilo!) ela não foi feita comigo falando para a câmera. Essa estratégia melhorou (muito!) o engajamento dos estudantes na sequência porque tudo passou a ser novidade (boa) nos nossos encontros, em um oceano de outros professores fazendo mais do mesmo.

O que eu aprendi com isso?

Empatia nunca é demais, ouvir ajuda a repensar seus próprios hábitos e atitudes, engajar é uma questão de produzir PARA O OUTRO e não para a própria zona de conforto. Isso é MINDSET!

Coisas que a gente só aprende MUDANDO!

4.1.2 Aulas em novos formatos: PODCAST EDUCACIONAL (até 15 minutos)

Com o diálogo aberto, os estudantes me traziam relatos de tudo! Dificuldades, problemas técnicos, desânimo, ansiedade, medo… Tudo o que depois se estudou e discutiu como novas percepções nas relações de trabalho/estudo que emergiram com a pandemia.

Mas também traziam aspirações e expectativas. Alguém mencionou que minhas videoaulas eram como um podcast animado: estava sendo ótimo para estudar enquanto malhava ou fazia exercícios. Que via a primeira vez no vídeo e depois ficava só ouvindo o áudio enquanto fazia afazeres em casa ou praticava exercícios.

Imediatamente pesquei a ideia e, na semana seguinte, trouxe para eles uma surpresa: os slides em PDF e o áudio em podcast e levei tudo para o blog! Veja como ficou nesse link.

Essa foi outra forma de garantir várias acessibilidades em um só lugar: INSTRUMENTAL e DIGITAL porque a agilidade do áudio não travava nem smartphone, nem computador; COMUNICACIONAL e ATITUDINAL porque havia muitas formas diferentes adicionais de acessar aquela mesma narrativa de aprendizagem (só áudio, só imagem, áudio com imagem) e elas nasceram da atitude docente em se abrir para novos modelos de conduta.

Veja a discussão das 5 acessibilidades previstas no IACG acessando o livro nesse link. Ele é imprescindível para todo docente que atua no ensino superior.

Duas observações: depois disso eles nunca mais quiseram as videoaulas e esse é um exemplo de DOCÊNCIA DE ALTO DESEMPENHO. Usei os relatos de quem aprende para retroalimentar decisões didáticas e melhorar o processo de curadoria das experiências da minha trilha. Com isso, passei a usar uma narrativa que foi ao encontro de conceitos ainda maiores nos Indicadores da Dimensão Didático-Pedagógica do IACG, ou seja, todo mundo (discentes, chefia, coordenação e eu) feliz nas minhas aulas!

Para mim, docência de alto desempenho é sobre isso: todos estarem FELIZES dentro de qualquer processo/relação de trabalho/estudo. Isso é ser DOCENTE CONCEITO 5.

Conheça as 4 novas competências docentes do Ensino Superior para o século 21.

[5] Pratique o que aprendeu: crie um blog didático!

Como o objetivo é que sua experiência de aprender novas estratégias envolva múltiplos ambientes digitais, para encerrar a formação dessa nanocompetência chamada BLOG DIDÁTICO, eu trouxe do perfil do Instagram todos os Reels que publiquei falando sobre como começar seu Blog Didático.

Aqui fica outra sacada: já imaginou manter conteúdo forte nas redes sociais e reciclar seus reels em outras publicações com outras finalidades? Pois esse é mais um exemplo de DIDÁTICA DE ALTO DESEMPENHO: tudo o que é feito com planejamento e qualidade se multiplica em aproveitamento e em construção de autoridade.

Assista ao vídeo para concluir essa nossa viagem em um post-microlearning (agora você já sabe o que isso significa, parabéns!) e comece seu próprio espaço digital de construção de AUTORIDADE naquilo que faz de melhor: liderar aprendizagens de excelência em uma área que é sua especialidade.

Veja aqui o vídeo com o passo a passo para seu Blog Didático.

Ufa! Chegamos ao fim dessa narrativa e das experiências que eu planejei na trilha de aprender desse post.

Você fez um grande passeio mental e físico: acessou novas ideias (microlearning e nanocompetências), novos espaços digitais (blog), mas revisitando velhas ideias (videoaulas e ensino híbrido) e espaços digitais já conhecidos (YouTube), agora com novos olhares e possibilidades (podcast e blog didático para nanocompetências em microlearning).

Agora é a sua vez!

Coloque em ação o que aprendeu aqui criando seu Blog Didático. O passo a passo original da videoaula acima está no perfil do Insights Docentes no Instagram, com vídeos de Reels (que são uma outra forma de microlearning!). Eles estão disponíveis em um dos destaques do perfil, com o nome: BLOG DIDÁTICO.

Crie seu blog didático porque:

[a] ele é uma ferramenta com diferencial para engajar os estudantes em múltiplas acessibilidades e permite soluções criativas e inteligentes para compor sua narrativa para a aprendizagem curricular dos estudantes do ensino superior;

[b] com um blog que oferece informação consistente e privilegiada sobre sua área de expertise você constrói sua autoridade no tema fora da IES para um mundo digital que pode ser seu novo espaço de atuação: com cursos diferenciados e especializados e com melhor remuneração pelo diferencial que você oferece!

[6] Aqui está seu material de apoio

Gostou dessa experiência de microlearning no blog? Você acabou de ter contato com uma nova nanocompetência que vai se consolidar quando você colocar tudo em ação, criando e alimentando seu blog e suas aulas com esses novos modelos de trabalho.

É assim que você dá o primeiro passo para a DOCÊNCIA DE ALTO DESEMPENHO e quem dá um passo à frente já não está mais no mesmo lugar! Parabéns!

O objetivo é manter microlearning assim, abertos e “self service”: você escolhe o que precisa no momento e tem acesso a informação e materiais de alta qualidade, trazendo sempre a melhor experiência de trilha de aprender para um novo “fazer docente”. É um prazer tê-lo com a gente, aqui no Blog Docente Conceito 5!

Que tal ajudar a gente a manter a estrutura que torna possível oferecer essas oportunidades? Contribua voluntariamente com R$ 30,00 (trinta reais) via PIX ou cartão, nesse link.

Com isso a gente chega mais longe junto com você e pode continuar produzindo em alta qualidade.

Fazendo sua contribuição E RESPONDENDO A ESSE QUIZ você pode receber seu CERTIFICADO de participação nesse tema de microlearning!

Responda ao Quiz com aproveitamento nas respostas de mais de 60%, mande seu comprovante de contribuição para o e-mail docenteconceito5@gmail.com e seu nome completo para receber seu certificado de nanocompetência em BLOG COMO FERRAMENTA DIDÁTICA, diretamente no seu e-mail.

Aproveite o material de apoio e divulgue para outros colegas essa experiência. Ajude a criar uma rede docente para turbinar a carreira do maior número de colegas e fazer acontecer aquele futuro de sucesso que todos desejam e merecem!

Essa trilha tem um Plano de Aprendizagem por Competências que você acessa aqui: entenda como aprendeu de uma forma tão leve e eficaz. Inspire-se para criar seus próprios planejamentos criativos no novo blog!

Use os links da bibliografia descrita no Plano de Aprendizagem para acessar o material para leitura complementar.

Podcast Educacional: conhecia essa ferramenta? Em outro post-microlearning vai ter nanocompetência em podcast educacional, para fins didáticos. Você viu exemplos nos meus blogs didáticos.

E tem o Podcast Insights dos Bastidores com uma temporada inteira de episódios que tratam de temas da docência no Ensino Superior. Simples, ágil, para escutar no carro, na fila do mercado ou em qualquer lugar: acesse nesse link e inscreva-se!

Biblioteca Digital Docente Conceito 5: democratizar acesso é um compromisso! Um espaço virtual sempre em atualização, com material de diversas origens: eu compartilho aquilo que pesquisei para meus trabalhos e produções e considerei supimpa! Acesse nesse link.

Divirta-se aprendendo e turbine sua autoridade construindo seu Blog Didático! Mande notícias, compartilhe o que achou, tire dúvidas… O perfil do Insights Docentes no Instagram e os comentários aqui ajudam a produzir material cada vez mais sintonizado com sua necessidade diária.

Te encontro no próximo post!