Docência de Alto Desempenho no Ensino Superior

Fato: vivemos em um mundo do trabalho que evolui exponencialmente.

Profissionais que ontem eram imprescindíveis, hoje já não são e o motivo é um só: com a evolução exponencial os hábitos de consumo de processos, produtos e serviços de transmuta exigindo novas habilidades e diferentes formas de abordagem. Isso acontece em todas as áreas.

Eu sou a Profa. Denise da Vinha e essa aí é meu avatar no mundo DC5. Acompanharemos você nesse post para que entenda o significado de ser um DOCENTE CONCEITO 5: aquele que exerce a docência e a didática de alto desempenho.

Você pode saber mais sobre minha expertise em inovação no ensino superior no meu perfil do LinkedIn.

Depois desse post você perceberá que não há mais espaço bem remunerado para docentes que fazem o que sempre fizeram: dar aulas. Depois do que aprender aqui você terá uma certeza: para se manter IMPRESCINDÍVEL no curso superior e na IES onde atua você precisa dominar a docência de alto desempenho.

Vem comigo porque esse é um post de microlearning: um post-aula para uma aprendizagem real e curta, pontual e focada na formação de uma competência que aprimora suas habilidades e potencializa sua capacidade de resultados práticos naquilo que faz.

Conhece as vantagens do microlearning? Tem um post-aula nesse link sobre essa modalidade.

[1] Se todo mundo pode ensinar, então todo mundo é docente?

Todo mundo pode ensinar, nos tempos da democratização do conhecimento pelas tecnologias e esse é o novo ponto de partida quando o assunto é desapegar da expressão “ensinar” ou “dar aulas” como a principal atribuição docente no ensino superior. Para discutir a diferença entre o que era e o que é o papel docente atual no ensino superior será preciso aprender uma nova expressão: PROFISSIONALIDADE DOCENTE.

Gorzoni & Davis (2017). Artigo na íntegra nesse link.

Faça uma pesquisa no Google, com qualquer expressão, em qualquer área, inclusive na sua área de atuação. Boa parte dos resultados retornará com cursos e formações oferecidos fora do âmbito escolar formal, como pós-graduações, cursos de extensão universitária ou mesmo graduações. Esse aspecto do “dar aulas”, por todos e para tudo, é um novo divisor de águas para quem exerce a docência como profissão, não como alternativa. É o seu caso?

O mundo atual quer consumir basicamente duas coisas: conhecimento e competências. E deseja opções com outras duas características: de curta duração e que ofereçam diferencial e destaque no mercado de trabalho. Desde o início da década passada, por volta de 2012, houve uma redefinição vertiginosa na forma de consumo do conhecimento e nas modalidades de formação profissional especializada, o que gerou um novo nicho de mercado educacional que saiu das mãos e do controle dos docentes de carreira.

Com isso, “ensinar e dar aulas” passou a ser uma oportunidade aberta a todos aqueles que têm algo especializado o suficiente para gerar interesse e demanda: os chamados infoprodutos educacionais. No topo da lista dos mais vendidos nessa nova categoria de organização do conhecimento estão e-book e os cursos online que não são oferecidos por instituições de ensino. Talvez isso explique o interesse crescente dos usuários por esses infoprodutos: são mais ágeis, flexíveis, com menos amarras e restrições que aqueles regulamentados e oferecidos por instituições formais de ensino.

Conheça a lista dos infoprodutos mais vendidos atualmente nesse texto.

Assim, se tem muita testa oleosa por aí se achando mente brilhante porque “dá aulas”, por outro lado tem muita mente brilhante na carreira docente que não alcança melhores remunerações e oportunidades porque ainda está ancorada na ideia de que dar aulas é sua única e principal atribuição. Esse paradoxo vem de uma ideia do século passado que atrela a imagem do professor à apresentação expositiva de conteúdos e à aplicação de provas.

Os tempos são outros e os docentes precisam (e devem) explorar suas competências e habilidades tornando-se diferenciados em processos de formação de competências especializadas. Essa é a nova significação da profissionalidade docente.

Somente desconstruindo esta ideia ultrapassada é que se pode passar à ideia moderna e atual – e as competências – do que seja a DOCÊNCIA DE ALTO DESEMPENHO que caracteriza o perfil de excelência na profissionalidade docente no ensino superior.

DICA: quem atua com protocolos de excelência frente ao processo ensino-aprendizagem fortalece sua profissionalidade e constrói AUTORIDADE. Invista nessas habilidades.

Docência de Alto Desempenho é praticar decisões inteligentes e intencionais na seleção de ações, experiências e material apropriado na composição de trilhas/rotas de aprendizagem que resultem em duplo alto impacto: didática que leva ao sucesso da aprendizagem discente (desempenho nas atividades do curso, ENADE, empregabilidade dos egressos) e docência (planejamento, documentação legal, registros e atividades da gestão da aprendizagem oferecida) que conquista conceitos máximos junto aos indicadores do IACG (Inep/MEC, 2017).

Leia mais sobre alto desempenho e conceitos máximos no MEC nesse post.

[1.1] O que é específico e caracteriza a profissionalidade docente?

A resposta é simples e direta: profissionalidade docente se caracteriza pela habilidade em desenhar curadoria de experiências únicas e memoráveis para uma aprendizagem significativa e com foco na solução de problemas reais.

Em tempos de altíssima demanda por aprendizagens múltiplas, especialmente na modalidade digital, e descentralizadas em interfaces de conhecimento e/ou profissões, “dar aulas” e “ensinar” não define mais a profissionalidade do docente que atua no ensino superior.

Enquanto PROFISSIONALIZAÇÃO remete à aquisição de habilidades específicas de uma profissão ou formação profissional, a PROFISSIONALIDADE relaciona a qualidade da prática profissional pela combinação inteligente das habilidades com a integridade do FAZER profissional, pautado em metas e objetivos claros.

DICA: entregue aprendizagens memoráveis e experiências de aprender que transformem o processo para quem aprende com você. Fidelize pelo seu diferencial de curadoria.

[1.2] Profissionalidade docente subdimensionada

A profissionalidade docente vem sendo descrita em pesquisas e estudos sob a perspectiva de desconstruir a narrativa da docência como sub-profissão, especialmente nos cursos de bacharelado sem componentes curriculares de formação didática específica para seus egressos. Nesses cursos os docentes reproduzem a forma como aprenderam com seus mestres e pouco valor dão à necessidade de redimensionar suas habilidades didáticas, o que sub-dimensiona sua própria profissionalidade

Esse é o caso de cursos das áreas de exatas e tecnológicas, e dos cursos da área da saúde: profissionais dessas áreas seguem perpetuando velhos modelos de ensino e repetindo atitudes que há muito não são mais apropriadas para a formação dos egressos para o mercado de trabalho do futuro. E aqui surge um entrave quase insuperável: o mundo não para, a tecnologia também não, e quem procura por formação nessas áreas definitivamente não quer aprender com métodos do século passado.

“Compreendeu-se mediante a análise das entrevistas que a identidade profissional docente dos professores da instituição está em processo de construção, visto que essa profissão docente lhes é percebida somente como atividade secundária, fato que implica em uma visão limitada acerca dos saberes em que essa ocupação se constrói e se desenvolve. Os meios utilizados pelos docentes para a construção dos saberes constitutivos da docência têm sido a prática docente, a atualização e o aperfeiçoamento do conteúdo a serem desenvolvidos no ambiente de ensino, o apoio dos colegas professores e a formação oferecida pela instituição.”

Dissertação: Rivas NPP (2019). Professores no curso de Medicina: (des)caminhos entre a atuação profissional e a profissionalidade docente. Texto na íntegra nesse link.

Os profissionais dos bacharelados são os que mais precisam de preparação didática e, paradoxalmente, são os que menos valorizam isso porque foram formados em um sistema do passado onde o conteúdo técnico é o centro do ensinar. Profissionalização é o que caracteriza esse pensamento sobre a docência, nessas áreas: a aquisição de experiência docente toma um espaço secundário como habilidade servindo à experiência profissional no campo específico. Muitas vezes os relatos de profissionais bacharéis que desejam a carreira docente trazem a visão de que bastam oportunidades de contratos temporários para aquisição de experiência, preferencialmente públicas, com vistas a atuar em cursos e IES.

Nessa visão, a profissionalidade docente é equivocadamente tomada como suprida pela atuação prática experimental e qualquer formação sobre didática e processo ensino-aprendizagem passa como interesse e responsabilidade institucional pela oferta. Poucos são os docentes que investem em sua própria formação para ampliar repertórios e metodologias, explorando formações que potencializem as particularidades e abordagens dos neuroprocessos do aprender na sua área, ou ainda, para discutir e orientarem-se sobre padrões de excelência do ensino superior e tendências do mercado educacional.

[2] Alto desempenho na docência do Ensino Superior

Muitos docentes ainda não despertaram para as necessidades e exigências recentes na área do ensino superior, especificamente os conceitos de excelência na oferta de cursos estabelecida no Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação do MEC, o IACG (Inep/MEC, 2017).

São os indicadores do IACG que estabelecem os parâmetros legais sobre o que deve ser a oferta de formação nos cursos superiores e que determinam que a docência deve ser exercida em novas bases para conquistar o conceito mínimo para funcionamento, que é o conceito 3.

DICA: o IACG deve ser seu mapa se você deseja ser IMPRESCINDÍVEL para seu curso e sua IES. Vá até o fim desse post-microlearning para aprender as razões para isso.

Alto desempenho é, portanto, saber como combinar dois mundos antes considerados totalmente distintos: a GESTÃO DA APRENDIZAGEM e as PRÁTICAS DOCENTES no ensino superior. Aqueles que dominam esses dois mundos sabem como atuar em alto desempenho, valendo-se de recursos de excelência apontados pelos indicadores da Dimensão 1 do IACG, liderando resultados máximos na aprendizagem discente.

DOCÊNCIA DE ALTO DESEMPENHO define uma nova característica da profissionalidade docente no ensino superior. Ela diferencia quem ensina de quem lidera aprendizagens; quem dá aulas de quem planeja experiências em trilhas de aprender; quem reproduz velhos modelos de quem pensa e coloca em ação novas práticas e atitudes didáticas.

É aqui que nossa jornada encontra sua estrada rumo a ser um DOCENTE CONCEITO 5.

[3] Vem ser Docente de Alto Desempenho

Essa docência de alto desempenho se constrói pelo desenvolvimento de quatro competências para atender às demandas de aprendizagem do mercado de trabalho do século 21. O vídeo mostra quais são elas.

Inscreva-se no canal Docente Conceito 5 do YouTube e tenha acesso a minicursos em microlearning, insights e dicas para práticas docentes de alto desempenho.

Pode-se dizer que há um novo mundo no ensino superior que precisa ser explorado, de forma adequada, por quem nele atua. Esse novo mundo exige habilidades que só a DOCÊNCIA DE ALTO DESEMPENHO pode oferecer e isso se torna um divisor de águas entre dois perfis de carreira:

[1] ou você é um docente com futuro assegurado em empregabilidade, ou seja, um Docente Conceito 5;

[2] ou é um docente do passado que, aos poucos, vai sendo deixado de fora dos espaços melhores e das maiores oportunidades de trabalho e de remuneração diferenciados.

Cabe a você decidir qual é o futuro que deseja: se está na hora de desapegar (ou não) de comportamentos e atitudes que só lhe atrasarão perante esse mundo que muda exponencialmente. Ao decidir lembre-se: dar aulas não é mais a finalidade e ensino de conteúdos não é mais o centro do processo.

Para você sair do passado, a gente dá uma ajudinha: vem ser DOCENTE CONCEITO 5 nesse programa e Mentoria Online. Verifique quando tem a próxima turma e não deixe passar essa oportunidade!

O mundo é de quem aprendeu a mudar com ele. Quem forma para esse mundo precisa aprender a mudar: MUDE AGORA!

Blog Didático: nanocompetências e o microlearning

Você sabia que pode hospedar cursos em um blog ou até em um post? Eu posso provar! Esse post é um micro-curso e, se você for até o final, terá aprendido competências novas para agregar VALOR às suas práticas didáticas.

Vamos nessa?

Além de aprender competências novas, vou lhe mostrar que ter um Blog Didático alavanca sua AUTORIDADE na área em que atua. Se você não sabia disso, então esse post foi feito para você: há muitas novas formas de criar ambientes de aprendizagem para inúmeras finalidades e o Blog é uma das ferramentas para isso.

Venha conhecer o propósito desse espaço para oferecer tudo o que um DOCENTE CONCEITO 5 precisa, de forma pontual e de onde você sai EFETIVAMENTE sabendo fazer algo novo (COMPETÊNCIA) ou pensando de um jeito criativo, inteligente e inovador (MINDSET).

Saiba mais sobre MINDSET nessa leitura

Eu sou a Profa. Denise da Vinha e esse é meu avatar para te acompanhar aqui no MUNDO DC5 em experiências híbridas de conhecer, aprender, despertar, desenvolver e decolar sua carreira no mundo do ensino digital!

Você pode saber mais sobre minha expertise em inovação no ensino superior no meu perfil do LinkedIn.

Desenvolvi uma sistematização chamada DOCÊNCIA DE ALTO DESEMPENHO: são conjuntos de repertórios didáticos e de atitudes docentes formadas por NANOCOMPETÊNCIAS. Adquirindo cada nanocompetência você complementa o que já sabe e potencializa o que já faz, dando um passo rumo ao perfil de DOCENTE CONCEITO 5.

Vamos começar essa viagem…

As NANOCOMPETÊNCIAS fazem lapidação de detalhes nas práticas didáticas de qualquer docente, ou profissional que queira ensinar aquilo que sabe, no novo mundo do ensino digital. Elas diferenciam o desempenho e destacam a AUTORIDADE DOCENTE em qualquer espaço ou modalidade de ensino: presencial, digital ou híbrido.

Afinal, tem testa engordurada demais por aí se achando mente brilhante, nesses tempos de excesso de EXPERTS!

[1] VALORES de ensinar/aprender por nanocompetências

Ágeis, curtas, flexíveis, práticas e criativas: se você possui HABILIDADES ESPECIALIZADAS que podem ser compartimentadas e ensinadas uma a uma, de forma independente sem perder o valor e o diferencial, acelerando o crescimento de quem investe nelas, então você tem um dos maiores mercados potenciais do século 21 à sua frente.

E esse mercado só cresce!

Quem ENSINA por nanocompetências tem oportunidade de chegar a uma audiência maior porque o mundo evolui de forma exponencial e as profissões vêm crescendo nas interfaces de habilidades entre áreas de conhecimento que, antes, eram isoladas entre si. Quem quer empreender sua expertise precisa oferecer COMPETÊNCIAS, FERRAMENTAS e DIFERENCIAL.

Quem APRENDE por nanocompetências quer investir exatamente naquilo que lhe falta para ser um EXPERT DE DESTAQUE na sua própria área. Quem investe em aprender quer COMPETÊNCIAS, FERRAMENTAS e DIFERENCIAL.

Veja nesse vídeo como o mundo educacional evolui em espirais de renovação tecnológica.

[2] VANTAGENS de ensinar por nanocompetências

Este post é um exemplo de MICROLEARNING: uma abordagem digital com PROPÓSITO INFORMATIVO e/ou FORMATIVO. Nesse caso, é informativo e trata da habilidade docente em construir trilhas didáticas com experiências para aquisição de habilidades pontuais de curta/curtíssima duração.

Microlearning é um tipo de abordagem de aprendizagem online que transmite pequenas doses de conhecimento em uma curta duração. As aulas possuem uma linguagem simples, com diversos recursos multimídias, que tornam o conteúdo mais fácil de ser compreendido pelo aluno. É uma metodologia mais flexível e orientada ao aprendiz, possibilitando que somente os tópicos realmente importantes e que os profissionais precisam aprender sejam acessados.”

Leia o texto completo AQUI

Pois bem, eu te convido neste post para a experiência de um microlearning sobre BLOG DIDÁTICO E A FORMAÇÃO DE NANOCOMPETÊNCIAS.

O objetivo aqui é que você entenda como um Blog Didático pode alavancar sua AUTORIDADE e EXPERTISE nas IES e no mundo digital. Isso é uma das interfaces do que eu chamo de DOCÊNCIA DE ALTO DESEMPENHO.

As duas maiores VANTAGENS de se trabalhar com microlearning em um Blog Didático, almejando formações profissionais livres ou no Ensino Superior são:

[a] Você pode começar AGORA MESMO a turbinar sua carreira e sua autoridade no mundo digital. Não tem mimimi nem desculpas! Isso não depende de plataformas especializadas, nem investimentos em mensalidades e tampouco em contratação de pessoal especializado. Depende somente das HABILIDADES que você tem para construir experiências imbatíveis para quem quer aprender com você aquilo que você faz de melhor!

[b] Se você já atua (ou deseja atuar) em cursos oferecidos regularmente por Instituições de Ensino Superior, em qualquer modalidade, essa metodologia permite que você crie ambientes alternativos de integração multimídia, multiplataforma e mobile para seus estudantes. Se souber fazer do jeito certo, registrando e documentando essas trilhas, seu curso pode ser melhor avaliado em muitos dos Indicadores do Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação do MEC (Inep/MEC, 2017).

Isso agrega VALOR ao seu desempenho profissional no mercado educacional do Ensino Superior. Vem comigo!

[3] Use o Blog para criar NARRATIVA

Trilhas de experiências de aprender: você sabe o que isso significa?

Na moderna visão de PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM, o papel dos atores mudou completamente e para entender o papel de um Blog Didático nisso, você precisa conhecer algo novo, que nasceu com essa nova visão de processo, chamada NARRATIVA.

Uma NARRATIVA é o caminho por onde a curadoria docente conduz a mente de quem aprende e aula não é narrativa. Contar histórias também não é narrativa, do ponto de vista de formação. A “aula” (aquele momento de contato direto professor-estudante) está na narrativa (em modalidades híbridas) faz parte das narrativas, mas não faz os milagres da aprendizagem, sozinha. Isso reflete a expressão ENSINO-APRENDIZAGEM.

A velha AULA, nos termos que você conheceu (e ainda pratica) não existe mais: isso é ENSINO somente. Estamos em busca de EXPERIÊNCIAS que, no seu conjunto integrado, formem para competências claras e específicas.

É preciso ter as duas partes do binômio ensino-aprendizagem funcionando em experiências que fortaleçam cada uma delas: o ensino e a aprendizagem. É isso que sua TRILHA DE EXPERIÊNCIAS deve oferecer.

O blog é um espaço de fácil acesso e que pode funcionar como CONDUTOR DA NARRATIVA quando você deseja entregar a aprendizagem em pequenas doses ou pontos focais. É o que estou fazendo agora com você: estou entregando o papel do blog na minha narrativa de formar uma competência até o final de sua leitura desse post.

Se voltar até o início do post, a minha NARRATIVA já conduziu você para leituras complementares nos hiperlinks, leituras técnicas e científicas posicionando o tema, destaques visuais que foram adicionados com o objetivo de criar um visual thinking, ideias pontuais em vídeos integrados fazendo o papel de microlearning dentro do próprio microlearning que faz este post (viu que maluco esse novo mundo?!), além do material de apoio que você terá acesso ao final dessa NARRATIVA, em formato de post de blog.

Analise comigo:

Só no parágrafo acima eu criei uma TRILHA DE EXPERIÊNCIAS DE APRENDER envolvendo mais de uma acessibilidade metodológica, mais de uma acessibilidade comunicacional, além de induzir suas habilidades em tecnologias midiáticas explorando as acessibilidades digital e instrumental.

Essas acessibilidades estão definidas no IACG (Inep/MEC) e todo docente deve integrar TODAS ELAS nas suas práticas didáticas. Quando um docente sabe como fazer isso ele pratica a DOCÊNCIA DE ALTO DESEMPENHO: isso é ser DOCENTE CONCEITO 5!

Entendeu o que é NARRATIVA?

É um conjunto de experiências sequenciadas de forma lógica, criativa e intencional, que envolve a mente de quem aprende sem que esse aprendiz perceba, fazendo com que o caminho na TRILHA DE EXPERIÊNCIAS contem uma história sem que você precise estar necessariamente falando com ele.

No caso das acessibilidades que apresentei logo acima, você encontra detalhes sobre elas e a discussão sobre como elas impactam em conceitos mais elevados nos Indicadores da Dimensão Didático-Pedagógica do IACG no livro “CONCEITO 5 NO ENSINO SUPERIOR: práticas docentes de sucesso”, que eu escrevi com a colega Raphaela Barreto.

[4] Alguns exemplos práticos

4.1 Exemplo de Blog que hospeda AULAS

Quero lhe apresentar a experiência real de ter um Blog Didático como apoio para unidades curriculares dentro de cursos superiores. Usei essa ferramenta (blog) para reunir elementos dinâmicos como videoaulas curtas (sem ficar falando para a câmera!), expansão de aprendizagem (hiperlinks e outros ambientes de aprender) e uma novidade para melhorar ainda mais as acessibilidades: o podcast educacional.

Veja nos exemplos abaixo como o Blog foi explorado para servir de apoio nas trilhas de aprendizagem.

4.1.1 Aulas em novos formatos: VIDEOAULAS CURTAS (até 7 minutos)

Uma “aula” convencional, transposta para um post de blog: a aula introdutória da minha disciplina de Atividade Física e Saúde tinha Introdução à Epidemiologia como primeira abordagem.

Isso foi bem no início da pandemia global da Covid-19. Com o lockdown, tínhamos estudantes que nunca haviam treinado com nenhuma acessibilidade diferente da velha aula expositiva e que agora relatavam frustrações com o que os docentes ofereciam no início do remoto síncrono. Relatos que eram importantes e precisavam ser ouvidos:

“Todos professores ficam horas falando e é bem cansativo ficar olhando a tela assim, mesmo com slides.”

“Se a gente perde algo ou quer voltar para rever uma fala, são horas de vídeo. Nem o notebook dá conta de ficar indo e voltando no vídeo das aulas, ele trava…”

Relatos colhidos junto aos estudantes das minhas turmas de graduação, 2020.

No modelo que os professores adotaram (e a maioria ainda usa), horas falando para a câmera, dando a mesma aula que davam presencialmente, inclusive com os mesmos slides, já havia um problema: a total falta de acessibilidade atitudinal:

O professor/IES que se fecha em um único modelo de conduta que privilegia determinados perfis de estudantes, como comentários públicos de reforço aos que se saíram bem na prova, por exemplo, são exemplos de falta de acessibilidade atitudinal” (Fonte: livro Conceito 5 no Ensino Superior, p.10).

Isso sem mencionar a ausência das outras 4 acessibilidades em modelos de oferta assim. Vamos em frente…

Diante desses relatos passei a rever meu material e fiz uma experiência intermediária: o microlearning. Consultando o Núcleo de EAD da minha IES, recebi a recomendação de videoaulas entre 6 a 12 minutos, não mais. Diante disso, coloquei a criatividade para funcionar e estava resolvido o problema de aulas de horas que acabavam gerando problemas na acessibilidade: entre nesse link para explorar a “aula em um blog” que levei como nova experiência para os estudantes.

As acessibilidades INSTRUMENTAL e DIGITAL foram resolvidas com esse modelo de microlearning aplicado a cada tema do cronograma!

Faltava a acessibilidade COMUNICACIONAL, que vinha na fala de “dificuldade de localizar/rever algum ponto do tema, mesmo agora com videoaulas mais curtas. Além disso, o relato que era cansativo ficar olhando a tela de um professor falando horas para a câmera também estava no pacote dessa acessibilidade comunicacional.

Era preciso resolver… O que fazer?

Exemplo ilustrativo de videoaula em formato diferenciado: não tem professor falando para a câmera!

Você percebeu que além da videoaula ter apenas 12 minutos (perdoem porque foi a primeira nesse estilo!) ela não foi feita comigo falando para a câmera. Essa estratégia melhorou (muito!) o engajamento dos estudantes na sequência porque tudo passou a ser novidade (boa) nos nossos encontros, em um oceano de outros professores fazendo mais do mesmo.

O que eu aprendi com isso?

Empatia nunca é demais, ouvir ajuda a repensar seus próprios hábitos e atitudes, engajar é uma questão de produzir PARA O OUTRO e não para a própria zona de conforto. Isso é MINDSET!

Coisas que a gente só aprende MUDANDO!

4.1.2 Aulas em novos formatos: PODCAST EDUCACIONAL (até 15 minutos)

Com o diálogo aberto, os estudantes me traziam relatos de tudo! Dificuldades, problemas técnicos, desânimo, ansiedade, medo… Tudo o que depois se estudou e discutiu como novas percepções nas relações de trabalho/estudo que emergiram com a pandemia.

Mas também traziam aspirações e expectativas. Alguém mencionou que minhas videoaulas eram como um podcast animado: estava sendo ótimo para estudar enquanto malhava ou fazia exercícios. Que via a primeira vez no vídeo e depois ficava só ouvindo o áudio enquanto fazia afazeres em casa ou praticava exercícios.

Imediatamente pesquei a ideia e, na semana seguinte, trouxe para eles uma surpresa: os slides em PDF e o áudio em podcast e levei tudo para o blog! Veja como ficou nesse link.

Essa foi outra forma de garantir várias acessibilidades em um só lugar: INSTRUMENTAL e DIGITAL porque a agilidade do áudio não travava nem smartphone, nem computador; COMUNICACIONAL e ATITUDINAL porque havia muitas formas diferentes adicionais de acessar aquela mesma narrativa de aprendizagem (só áudio, só imagem, áudio com imagem) e elas nasceram da atitude docente em se abrir para novos modelos de conduta.

Veja a discussão das 5 acessibilidades previstas no IACG acessando o livro nesse link. Ele é imprescindível para todo docente que atua no ensino superior.

Duas observações: depois disso eles nunca mais quiseram as videoaulas e esse é um exemplo de DOCÊNCIA DE ALTO DESEMPENHO. Usei os relatos de quem aprende para retroalimentar decisões didáticas e melhorar o processo de curadoria das experiências da minha trilha. Com isso, passei a usar uma narrativa que foi ao encontro de conceitos ainda maiores nos Indicadores da Dimensão Didático-Pedagógica do IACG, ou seja, todo mundo (discentes, chefia, coordenação e eu) feliz nas minhas aulas!

Para mim, docência de alto desempenho é sobre isso: todos estarem FELIZES dentro de qualquer processo/relação de trabalho/estudo. Isso é ser DOCENTE CONCEITO 5.

Conheça as 4 novas competências docentes do Ensino Superior para o século 21.

[5] Pratique o que aprendeu: crie um blog didático!

Como o objetivo é que sua experiência de aprender novas estratégias envolva múltiplos ambientes digitais, para encerrar a formação dessa nanocompetência chamada BLOG DIDÁTICO, eu trouxe do perfil do Instagram todos os Reels que publiquei falando sobre como começar seu Blog Didático.

Aqui fica outra sacada: já imaginou manter conteúdo forte nas redes sociais e reciclar seus reels em outras publicações com outras finalidades? Pois esse é mais um exemplo de DIDÁTICA DE ALTO DESEMPENHO: tudo o que é feito com planejamento e qualidade se multiplica em aproveitamento e em construção de autoridade.

Assista ao vídeo para concluir essa nossa viagem em um post-microlearning (agora você já sabe o que isso significa, parabéns!) e comece seu próprio espaço digital de construção de AUTORIDADE naquilo que faz de melhor: liderar aprendizagens de excelência em uma área que é sua especialidade.

Veja aqui o vídeo com o passo a passo para seu Blog Didático.

Ufa! Chegamos ao fim dessa narrativa e das experiências que eu planejei na trilha de aprender desse post.

Você fez um grande passeio mental e físico: acessou novas ideias (microlearning e nanocompetências), novos espaços digitais (blog), mas revisitando velhas ideias (videoaulas e ensino híbrido) e espaços digitais já conhecidos (YouTube), agora com novos olhares e possibilidades (podcast e blog didático para nanocompetências em microlearning).

Agora é a sua vez!

Coloque em ação o que aprendeu aqui criando seu Blog Didático. O passo a passo original da videoaula acima está no perfil do Insights Docentes no Instagram, com vídeos de Reels (que são uma outra forma de microlearning!). Eles estão disponíveis em um dos destaques do perfil, com o nome: BLOG DIDÁTICO.

Crie seu blog didático porque:

[a] ele é uma ferramenta com diferencial para engajar os estudantes em múltiplas acessibilidades e permite soluções criativas e inteligentes para compor sua narrativa para a aprendizagem curricular dos estudantes do ensino superior;

[b] com um blog que oferece informação consistente e privilegiada sobre sua área de expertise você constrói sua autoridade no tema fora da IES para um mundo digital que pode ser seu novo espaço de atuação: com cursos diferenciados e especializados e com melhor remuneração pelo diferencial que você oferece!

[6] Aqui está seu material de apoio

Gostou dessa experiência de microlearning no blog? Você acabou de ter contato com uma nova nanocompetência que vai se consolidar quando você colocar tudo em ação, criando e alimentando seu blog e suas aulas com esses novos modelos de trabalho.

É assim que você dá o primeiro passo para a DOCÊNCIA DE ALTO DESEMPENHO e quem dá um passo à frente já não está mais no mesmo lugar! Parabéns!

O objetivo é manter microlearning assim, abertos e “self service”: você escolhe o que precisa no momento e tem acesso a informação e materiais de alta qualidade, trazendo sempre a melhor experiência de trilha de aprender para um novo “fazer docente”. É um prazer tê-lo com a gente, aqui no Blog Docente Conceito 5!

Que tal ajudar a gente a manter a estrutura que torna possível oferecer essas oportunidades? Contribua voluntariamente com R$ 30,00 (trinta reais) via PIX ou cartão, nesse link.

Com isso a gente chega mais longe junto com você e pode continuar produzindo em alta qualidade.

Fazendo sua contribuição E RESPONDENDO A ESSE QUIZ você pode receber seu CERTIFICADO de participação nesse tema de microlearning!

Responda ao Quiz com aproveitamento nas respostas de mais de 60%, mande seu comprovante de contribuição para o e-mail docenteconceito5@gmail.com e seu nome completo para receber seu certificado de nanocompetência em BLOG COMO FERRAMENTA DIDÁTICA, diretamente no seu e-mail.

Aproveite o material de apoio e divulgue para outros colegas essa experiência. Ajude a criar uma rede docente para turbinar a carreira do maior número de colegas e fazer acontecer aquele futuro de sucesso que todos desejam e merecem!

Essa trilha tem um Plano de Aprendizagem por Competências que você acessa aqui: entenda como aprendeu de uma forma tão leve e eficaz. Inspire-se para criar seus próprios planejamentos criativos no novo blog!

Use os links da bibliografia descrita no Plano de Aprendizagem para acessar o material para leitura complementar.

Podcast Educacional: conhecia essa ferramenta? Em outro post-microlearning vai ter nanocompetência em podcast educacional, para fins didáticos. Você viu exemplos nos meus blogs didáticos.

E tem o Podcast Insights dos Bastidores com uma temporada inteira de episódios que tratam de temas da docência no Ensino Superior. Simples, ágil, para escutar no carro, na fila do mercado ou em qualquer lugar: acesse nesse link e inscreva-se!

Biblioteca Digital Docente Conceito 5: democratizar acesso é um compromisso! Um espaço virtual sempre em atualização, com material de diversas origens: eu compartilho aquilo que pesquisei para meus trabalhos e produções e considerei supimpa! Acesse nesse link.

Divirta-se aprendendo e turbine sua autoridade construindo seu Blog Didático! Mande notícias, compartilhe o que achou, tire dúvidas… O perfil do Insights Docentes no Instagram e os comentários aqui ajudam a produzir material cada vez mais sintonizado com sua necessidade diária.

Te encontro no próximo post!