Docência de Alto Desempenho no Ensino Superior

Fato: vivemos em um mundo do trabalho que evolui exponencialmente.

Profissionais que ontem eram imprescindíveis, hoje já não são e o motivo é um só: com a evolução exponencial os hábitos de consumo de processos, produtos e serviços de transmuta exigindo novas habilidades e diferentes formas de abordagem. Isso acontece em todas as áreas.

Eu sou a Profa. Denise da Vinha e essa aí é meu avatar no mundo DC5. Acompanharemos você nesse post para que entenda o significado de ser um DOCENTE CONCEITO 5: aquele que exerce a docência e a didática de alto desempenho.

Você pode saber mais sobre minha expertise em inovação no ensino superior no meu perfil do LinkedIn.

Depois desse post você perceberá que não há mais espaço bem remunerado para docentes que fazem o que sempre fizeram: dar aulas. Depois do que aprender aqui você terá uma certeza: para se manter IMPRESCINDÍVEL no curso superior e na IES onde atua você precisa dominar a docência de alto desempenho.

Vem comigo porque esse é um post de microlearning: um post-aula para uma aprendizagem real e curta, pontual e focada na formação de uma competência que aprimora suas habilidades e potencializa sua capacidade de resultados práticos naquilo que faz.

Conhece as vantagens do microlearning? Tem um post-aula nesse link sobre essa modalidade.

[1] Se todo mundo pode ensinar, então todo mundo é docente?

Todo mundo pode ensinar, nos tempos da democratização do conhecimento pelas tecnologias e esse é o novo ponto de partida quando o assunto é desapegar da expressão “ensinar” ou “dar aulas” como a principal atribuição docente no ensino superior. Para discutir a diferença entre o que era e o que é o papel docente atual no ensino superior será preciso aprender uma nova expressão: PROFISSIONALIDADE DOCENTE.

Gorzoni & Davis (2017). Artigo na íntegra nesse link.

Faça uma pesquisa no Google, com qualquer expressão, em qualquer área, inclusive na sua área de atuação. Boa parte dos resultados retornará com cursos e formações oferecidos fora do âmbito escolar formal, como pós-graduações, cursos de extensão universitária ou mesmo graduações. Esse aspecto do “dar aulas”, por todos e para tudo, é um novo divisor de águas para quem exerce a docência como profissão, não como alternativa. É o seu caso?

O mundo atual quer consumir basicamente duas coisas: conhecimento e competências. E deseja opções com outras duas características: de curta duração e que ofereçam diferencial e destaque no mercado de trabalho. Desde o início da década passada, por volta de 2012, houve uma redefinição vertiginosa na forma de consumo do conhecimento e nas modalidades de formação profissional especializada, o que gerou um novo nicho de mercado educacional que saiu das mãos e do controle dos docentes de carreira.

Com isso, “ensinar e dar aulas” passou a ser uma oportunidade aberta a todos aqueles que têm algo especializado o suficiente para gerar interesse e demanda: os chamados infoprodutos educacionais. No topo da lista dos mais vendidos nessa nova categoria de organização do conhecimento estão e-book e os cursos online que não são oferecidos por instituições de ensino. Talvez isso explique o interesse crescente dos usuários por esses infoprodutos: são mais ágeis, flexíveis, com menos amarras e restrições que aqueles regulamentados e oferecidos por instituições formais de ensino.

Conheça a lista dos infoprodutos mais vendidos atualmente nesse texto.

Assim, se tem muita testa oleosa por aí se achando mente brilhante porque “dá aulas”, por outro lado tem muita mente brilhante na carreira docente que não alcança melhores remunerações e oportunidades porque ainda está ancorada na ideia de que dar aulas é sua única e principal atribuição. Esse paradoxo vem de uma ideia do século passado que atrela a imagem do professor à apresentação expositiva de conteúdos e à aplicação de provas.

Os tempos são outros e os docentes precisam (e devem) explorar suas competências e habilidades tornando-se diferenciados em processos de formação de competências especializadas. Essa é a nova significação da profissionalidade docente.

Somente desconstruindo esta ideia ultrapassada é que se pode passar à ideia moderna e atual – e as competências – do que seja a DOCÊNCIA DE ALTO DESEMPENHO que caracteriza o perfil de excelência na profissionalidade docente no ensino superior.

DICA: quem atua com protocolos de excelência frente ao processo ensino-aprendizagem fortalece sua profissionalidade e constrói AUTORIDADE. Invista nessas habilidades.

Docência de Alto Desempenho é praticar decisões inteligentes e intencionais na seleção de ações, experiências e material apropriado na composição de trilhas/rotas de aprendizagem que resultem em duplo alto impacto: didática que leva ao sucesso da aprendizagem discente (desempenho nas atividades do curso, ENADE, empregabilidade dos egressos) e docência (planejamento, documentação legal, registros e atividades da gestão da aprendizagem oferecida) que conquista conceitos máximos junto aos indicadores do IACG (Inep/MEC, 2017).

Leia mais sobre alto desempenho e conceitos máximos no MEC nesse post.

[1.1] O que é específico e caracteriza a profissionalidade docente?

A resposta é simples e direta: profissionalidade docente se caracteriza pela habilidade em desenhar curadoria de experiências únicas e memoráveis para uma aprendizagem significativa e com foco na solução de problemas reais.

Em tempos de altíssima demanda por aprendizagens múltiplas, especialmente na modalidade digital, e descentralizadas em interfaces de conhecimento e/ou profissões, “dar aulas” e “ensinar” não define mais a profissionalidade do docente que atua no ensino superior.

Enquanto PROFISSIONALIZAÇÃO remete à aquisição de habilidades específicas de uma profissão ou formação profissional, a PROFISSIONALIDADE relaciona a qualidade da prática profissional pela combinação inteligente das habilidades com a integridade do FAZER profissional, pautado em metas e objetivos claros.

DICA: entregue aprendizagens memoráveis e experiências de aprender que transformem o processo para quem aprende com você. Fidelize pelo seu diferencial de curadoria.

[1.2] Profissionalidade docente subdimensionada

A profissionalidade docente vem sendo descrita em pesquisas e estudos sob a perspectiva de desconstruir a narrativa da docência como sub-profissão, especialmente nos cursos de bacharelado sem componentes curriculares de formação didática específica para seus egressos. Nesses cursos os docentes reproduzem a forma como aprenderam com seus mestres e pouco valor dão à necessidade de redimensionar suas habilidades didáticas, o que sub-dimensiona sua própria profissionalidade

Esse é o caso de cursos das áreas de exatas e tecnológicas, e dos cursos da área da saúde: profissionais dessas áreas seguem perpetuando velhos modelos de ensino e repetindo atitudes que há muito não são mais apropriadas para a formação dos egressos para o mercado de trabalho do futuro. E aqui surge um entrave quase insuperável: o mundo não para, a tecnologia também não, e quem procura por formação nessas áreas definitivamente não quer aprender com métodos do século passado.

“Compreendeu-se mediante a análise das entrevistas que a identidade profissional docente dos professores da instituição está em processo de construção, visto que essa profissão docente lhes é percebida somente como atividade secundária, fato que implica em uma visão limitada acerca dos saberes em que essa ocupação se constrói e se desenvolve. Os meios utilizados pelos docentes para a construção dos saberes constitutivos da docência têm sido a prática docente, a atualização e o aperfeiçoamento do conteúdo a serem desenvolvidos no ambiente de ensino, o apoio dos colegas professores e a formação oferecida pela instituição.”

Dissertação: Rivas NPP (2019). Professores no curso de Medicina: (des)caminhos entre a atuação profissional e a profissionalidade docente. Texto na íntegra nesse link.

Os profissionais dos bacharelados são os que mais precisam de preparação didática e, paradoxalmente, são os que menos valorizam isso porque foram formados em um sistema do passado onde o conteúdo técnico é o centro do ensinar. Profissionalização é o que caracteriza esse pensamento sobre a docência, nessas áreas: a aquisição de experiência docente toma um espaço secundário como habilidade servindo à experiência profissional no campo específico. Muitas vezes os relatos de profissionais bacharéis que desejam a carreira docente trazem a visão de que bastam oportunidades de contratos temporários para aquisição de experiência, preferencialmente públicas, com vistas a atuar em cursos e IES.

Nessa visão, a profissionalidade docente é equivocadamente tomada como suprida pela atuação prática experimental e qualquer formação sobre didática e processo ensino-aprendizagem passa como interesse e responsabilidade institucional pela oferta. Poucos são os docentes que investem em sua própria formação para ampliar repertórios e metodologias, explorando formações que potencializem as particularidades e abordagens dos neuroprocessos do aprender na sua área, ou ainda, para discutir e orientarem-se sobre padrões de excelência do ensino superior e tendências do mercado educacional.

[2] Alto desempenho na docência do Ensino Superior

Muitos docentes ainda não despertaram para as necessidades e exigências recentes na área do ensino superior, especificamente os conceitos de excelência na oferta de cursos estabelecida no Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação do MEC, o IACG (Inep/MEC, 2017).

São os indicadores do IACG que estabelecem os parâmetros legais sobre o que deve ser a oferta de formação nos cursos superiores e que determinam que a docência deve ser exercida em novas bases para conquistar o conceito mínimo para funcionamento, que é o conceito 3.

DICA: o IACG deve ser seu mapa se você deseja ser IMPRESCINDÍVEL para seu curso e sua IES. Vá até o fim desse post-microlearning para aprender as razões para isso.

Alto desempenho é, portanto, saber como combinar dois mundos antes considerados totalmente distintos: a GESTÃO DA APRENDIZAGEM e as PRÁTICAS DOCENTES no ensino superior. Aqueles que dominam esses dois mundos sabem como atuar em alto desempenho, valendo-se de recursos de excelência apontados pelos indicadores da Dimensão 1 do IACG, liderando resultados máximos na aprendizagem discente.

DOCÊNCIA DE ALTO DESEMPENHO define uma nova característica da profissionalidade docente no ensino superior. Ela diferencia quem ensina de quem lidera aprendizagens; quem dá aulas de quem planeja experiências em trilhas de aprender; quem reproduz velhos modelos de quem pensa e coloca em ação novas práticas e atitudes didáticas.

É aqui que nossa jornada encontra sua estrada rumo a ser um DOCENTE CONCEITO 5.

[3] Vem ser Docente de Alto Desempenho

Essa docência de alto desempenho se constrói pelo desenvolvimento de quatro competências para atender às demandas de aprendizagem do mercado de trabalho do século 21. O vídeo mostra quais são elas.

Inscreva-se no canal Docente Conceito 5 do YouTube e tenha acesso a minicursos em microlearning, insights e dicas para práticas docentes de alto desempenho.

Pode-se dizer que há um novo mundo no ensino superior que precisa ser explorado, de forma adequada, por quem nele atua. Esse novo mundo exige habilidades que só a DOCÊNCIA DE ALTO DESEMPENHO pode oferecer e isso se torna um divisor de águas entre dois perfis de carreira:

[1] ou você é um docente com futuro assegurado em empregabilidade, ou seja, um Docente Conceito 5;

[2] ou é um docente do passado que, aos poucos, vai sendo deixado de fora dos espaços melhores e das maiores oportunidades de trabalho e de remuneração diferenciados.

Cabe a você decidir qual é o futuro que deseja: se está na hora de desapegar (ou não) de comportamentos e atitudes que só lhe atrasarão perante esse mundo que muda exponencialmente. Ao decidir lembre-se: dar aulas não é mais a finalidade e ensino de conteúdos não é mais o centro do processo.

Para você sair do passado, a gente dá uma ajudinha: vem ser DOCENTE CONCEITO 5 nesse programa e Mentoria Online. Verifique quando tem a próxima turma e não deixe passar essa oportunidade!

O mundo é de quem aprendeu a mudar com ele. Quem forma para esse mundo precisa aprender a mudar: MUDE AGORA!