Boas práticas didáticas se fazem explorando recursos inteligentes e engajadores. A empregabilidade do docente no atual mercado educacional requer que ele apresente diferenciais específicos e o principal deles é fazer uso das tecnologias mais populares como recursos para vivências em trilhas de aprender.
Uma das mais simples (e mais popular) é a assistente pessoal da Amazon, mais cohecida como Alexa.
Eu sou a Profa. Denise da Vinha e eu te ensino a criar experiências de aprender memoráveis que transformam os resultados, dentro e fora da sala de aula. São esses segredos e caminhos que um docente precisa conhecer para se tornar indemissível no seu curso e na sua IES.
É assim que eu formo o Docente Conceito 5, ou o DC5!
Esse aí é meu Avatar nesse mundo de realidades tecnodigitais e nossa missão nesse post é apresentar uma tecnologia simples, ágil e flexível que tem o potencial de turbinar aulas e engajamento discente no processo de aprendizagem.
Vamos levar a Alexa para a aula?!
Diferencial no mercado educacional é ser criativo com os recursos disponíveis e gabaritar conceitos máximos junto ao Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação do MEC, o IACG, não tem a ver (exatamente) com seu conhecimento.
Na verdade, o alto desempenho nos conceitos junto ao MEC tem muito mais a ver com a agilidade e flexibilidade do docente em integrar, inspirar e liderar o processo de aprender dos estudantes de graduação com uma curadoria criativa, acessível e inteligente.
Para qualquer tecnologia fazer sentido didático no processo ensino-aprendizagem é preciso que você entenda o contexto no qual ela está apta a contribuir e somar, sem dispersar a atenção dos estudantes.
Eu estudei a Alexa e testei em situações de ensino-aprendizagem para que você tenha à mão mais opções de tecnologias emergentes para turbinar suas aulas e os resultados da aprendizagem. Curte esse post para levar essa dica de milhões e vamos começar nossa viagem!
Primeiro, você deve se informar um pouco mais sobre o que é (ou “quem” é) a Alexa, dentro do universo das tecnologias de assistentes pessoais. Entenda porque esse aparelhinho faz tanto sucesso nesse texto.
Leia aqui para saber como começou a linha Echo, da Amazon. Essa foi a origem da atual Alexa.
O mundo mudou. E suas aulas?
Entenda duas coisas importantes para que essa estratégia funcione na sua aula também:
[1] tudo o que você leva para fazer parte das aulas e materiais de aprendizagem PRECISA ter um propósito didático claro e vinculado às competências em formação, do contrário será uma distração que prejudicará o foco e a atenção dos estudantes. Portanto, levar a Alexa para a aula precisa de PLANEJAMENTO claro, combinado?
[2] o mundo docente está acordando muito tarde, nesse 2023: o chatGPT já deu um salto à frente e, com isso, sepultou uma velha concepção de “metodologias ativas”. Não são (mais) as metodologias que são ativas, mas sim, a aprendizagem que é ativada por experiências de aprender sincronizadas em trilhas, por meio de ESTRATÉGIAS.
Como você percebeu, aqui entra o propósito da Alexa na sua próxima aula: ela é uma ESTRATÉGIA que vai cooperar com as outras estratégias (material, plataformas, aplicativos, aulas, atividades, avaliações) para ativar a construção de neuroprocessos de aprendizagem mais fortes e significativos.
Quando se passa a trabalhar com formação de competências, ao invés de exposição de conteúdos, existem três grandes classes de estratégias que se relacionam diretamente com os VERBOS DE AÇÃO DIDÁTICA da Taxonomia de Bloom.
Levar a Alexa para a aula está dentro das estratégias ESTRUTURAIS, que fazem conexões causa-efeito entre conhecimento e desfechos desejados, dentro dos contextos educacionais.
Assim, quando se organiza a aprendizagem em ideias ou narrativas curtas é possível traduzir essa relação causa-efeito com modelos pergunta-resposta. A diversão em seguir as regras de programação de respostas da Alexa, somada à necessidade de trazer para esta atividade somente os PONTOS ESSENCIAIS DA AULA, induz nos estudantes a organização e significação do que foi aprendido para gerar mapas mentais, esquemas ou resumos que orientem a elaboração da PERGUNTA CERTA.
Portanto aqui está uma excelente oportunidade de mudar suas aulas com recursos disponíveis e integração simples entre tecnologias e práticas didáticas de alto desempenho.
Alexa e as acessibilidades na aprendizagem
O IACG (Inep/MEC, 2017) prevê um total de cinco tipos de acessibilidades que devem permear as práticas docentes no ensino superior, de forma a garantir padrões de excelência na formação dos egressos dos cursos. Você sabia disso?
Essas acessibilidades são formas de facilitar a aprendizagem, melhorando o desempenho da formação no ensino superior e todo docente deve usá-las intencionalmente nas suas aulas para conquistar conceitos MÍNIMOS de pontuação do curso, junto ao MEC.
Nesse livro você encontra todas as discussões que precisa conhecer sobre Indicadores do IACG e práticas docentes de sucesso.
A interatividade conduzida e monitorada entre estudantes e atividades de fixação da aprendizagem que envolvam a participação da Alexa trabalham com a ACESSIBILIDADE DIGITAL.
Além disso, as experiências vivenciadas entre a atribuição da atividade/desafio com a Alexa, e sua conclusão satisfatória, exigem o acionamento de múltiplos neuroprocessos. Eles ampliam, fixam e potencializam, não só a aprendizagem, mas também as habilidades digitais e criatividade dos estudantes.
No conjunto, todas essas ações que envolvem o uso da Alexa caracterizam OPORTUNIDADES DE APRENDIZAGEM, nos termos do IACG. E isso é ponto para você, docente!
Ainda tem outra, das cinco habilidades exigidas pelo MEC, que é contemplada com desafios/atividades usando a Alexa: a ACESSIBILIDADE INSTRUMENTAL.
Unir o lúdico à curiosidade dos resultados engaja a atenção e também impacta em melhora dos aspectos comunicacionais dos estudantes. Afinal, no modelo pergunta-resposta tudo precisa fazer sentido e ter significado real: coesão, coerência, precisão e significado!
Como a Alexa nos neuroprocessos de aprender?
A inserção intencional da Alexa na trilha de aprender abre espaço para mais oportunidades de aprendizagem para o estudante, ou seja, cria pontes de facilitação entre o conhecimento e a significação desse conhecimento na mente que aprende.
Escrevi uma série de 6 posts sobre Engenharia Neurodidática de uma trilha completa de aprendizagem que é um verdadeiro curso de capacitação docente em inovação de práticas didáticas de alto desempenho, sabia disso? Totalmente FREE, está à sua disposição!
Comece por aqui e explore os posts dessa série e descubra muitas dicas, inclusive o papel da Alexa na significação do conhecimento, como desafio de fixação da aprendizagem.
Assim, inserir atividades de aprendizagem com a Alexa cria uma experiência que mobiliza o processo cognitivo para além do conteúdo e sua relevância no desempenho da formação profissional. A experiência de aprendizagem passa a envolver mais dois tipos de competências:
[1] as competências técnicas (hard skills) como resolução de problemas complexos, criatividade, habilidades de comunicação e inteligência emocional;
[2] as competências socioemocionais (soft skills) como neuroticismo (resiliência) e conscienciosidade (orientação pela meta).
As experiências de aprender promovidas pelo uso da Alexa começam despertando a atenção ativa pela a curiosidade, e seguem com a emoção pela participação em uma vivência totalmente nova no ambiente mental de aprender.
Sabe-se que EMOÇÃO é um dos mais importantes neuromarcadores de ativação da fixação de informações na mente que aprende. Isso é NEURODIDÁTICA.
Como a Alexa impacta no engajamento?
Os autores Dennis Shirley e Andy Hargreaves estudaram e escreveram sobre os caminhos para o engajamento rumo ao aprendizado e ao sucesso do estudante. Para eles há 5 caminhos para o engajamento dos estudantes que, em essência, espelham os 5 inimigos da atenção:
[1] VALOR INTRÍNSECO: docentes devem explorar interesses do estudantes que despertem sua curiosidade e que desenvolvam sentidos de paixão e propósito.
[2] IMPORTÂNCIA: estudantes devem ser encorajados a trabalhar arduamente em temas relevantes para eles, para o mundo, ou para ambos.
[3] PERTENCIMENTO: a emoção de ser “incluído” e de “fazer parte” em muitos níveis (da turma, curso, IES, comunidade) deve estar presente o tempo todo, como uma construção intencional do ecossistema educacional do curso, com ações também em múltiplos níveis (grupo, turma, curso, IES, comunidade).
[4] EMPODERAMENTO: o curso e a IES não podem ser percebidos como imposições aleatórias por parte de um sistema de “cumprir etapas de vida” (diploma). Estudantes devem ter VEZ E VOZ nos diferentes níveis da gestão (modelos de aprendizagem, processos e procedimentos de avaliação, políticas de curso e institucionais).
[5] PROFICIÊNCIA: uma realização conquistada com muito esforço fornece mais satisfação duradoura e engajamento contínuo do que momentos fugazes de diversão. Desafios didáticos acertadamente posicionados nas trilhas de experiências de aprender, com intencionalidade clara para sua significação, constroem aprendizagens memoráveis.
Como você percebeu, levar a Alexa para a aula com intencionalidade didática, propondo a programação personalizada de perguntas e respostas como atividade de fixação de aprendizagem de um tema/aula, impacta sobre todos os cinco caminhos para o engajamento do estudante.
Formar competências determinadas nos perfis do egresso é uma exigência do MEC, mas usar caminhos que facilitam esse processo, engajando os estudantes ativamente é um diferencial de quem é Docente Conceito 5!
Moral da história…
Gostou dessa ideia e decidiu levar a Alexa para sua aula? Então deixa aí nos comentários sua opinião sobre essa estratégia e se inscreva aqui no blog para não perder mais nada.
Conheça também o canal do YouTube, porque lá já tem muita discussão supimpa, inclusive o vídeo com as respostas que dei para perguntas que foram feitas no perfil @insightsdocentes do Instagram.
Tudo isso foi discutido no perfil do Instagram e as melhores perguntas enviadas na caixinha viraram vídeo no canal. Olha só o papo sobre levar a Alexa para sala de aula:
Aqui é assim: tema bom e relevante para docentes a gente discute em todas as mídias porque sabe que engajar é uma questão de encontrar o que precisamos, do jeito que queremos, feito por quem conhece nosso caminho!
Vem ser INDEMISSÍVEL do ensino superior você também, porque só eu te preparo para a docência de alto desempenho!