Alexa, vamos para a aula?

Boas práticas didáticas se fazem explorando recursos inteligentes e engajadores. A empregabilidade do docente no atual mercado educacional requer que ele apresente diferenciais específicos e o principal deles é fazer uso das tecnologias mais populares como recursos para vivências em trilhas de aprender.

Uma das mais simples (e mais popular) é a assistente pessoal da Amazon, mais cohecida como Alexa.

Eu sou a Profa. Denise da Vinha e eu te ensino a criar experiências de aprender memoráveis que transformam os resultados, dentro e fora da sala de aula. São esses segredos e caminhos que um docente precisa conhecer para se tornar indemissível no seu curso e na sua IES.

É assim que eu formo o Docente Conceito 5, ou o DC5!

Esse aí é meu Avatar nesse mundo de realidades tecnodigitais e nossa missão nesse post é apresentar uma tecnologia simples, ágil e flexível que tem o potencial de turbinar aulas e engajamento discente no processo de aprendizagem.

Vamos levar a Alexa para a aula?!

Diferencial no mercado educacional é ser criativo com os recursos disponíveis e gabaritar conceitos máximos junto ao Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação do MEC, o IACG, não tem a ver (exatamente) com seu conhecimento.

Na verdade, o alto desempenho nos conceitos junto ao MEC tem muito mais a ver com a agilidade e flexibilidade do docente em integrar, inspirar e liderar o processo de aprender dos estudantes de graduação com uma curadoria criativa, acessível e inteligente.

Para qualquer tecnologia fazer sentido didático no processo ensino-aprendizagem é preciso que você entenda o contexto no qual ela está apta a contribuir e somar, sem dispersar a atenção dos estudantes.

Eu estudei a Alexa e testei em situações de ensino-aprendizagem para que você tenha à mão mais opções de tecnologias emergentes para turbinar suas aulas e os resultados da aprendizagem. Curte esse post para levar essa dica de milhões e vamos começar nossa viagem!

Primeiro, você deve se informar um pouco mais sobre o que é (ou “quem” é) a Alexa, dentro do universo das tecnologias de assistentes pessoais. Entenda porque esse aparelhinho faz tanto sucesso nesse texto.

Leia aqui para saber como começou a linha Echo, da Amazon. Essa foi a origem da atual Alexa.

O mundo mudou. E suas aulas?

Entenda duas coisas importantes para que essa estratégia funcione na sua aula também:

[1] tudo o que você leva para fazer parte das aulas e materiais de aprendizagem PRECISA ter um propósito didático claro e vinculado às competências em formação, do contrário será uma distração que prejudicará o foco e a atenção dos estudantes. Portanto, levar a Alexa para a aula precisa de PLANEJAMENTO claro, combinado?

[2] o mundo docente está acordando muito tarde, nesse 2023: o chatGPT já deu um salto à frente e, com isso, sepultou uma velha concepção de “metodologias ativas”. Não são (mais) as metodologias que são ativas, mas sim, a aprendizagem que é ativada por experiências de aprender sincronizadas em trilhas, por meio de ESTRATÉGIAS.

Como você percebeu, aqui entra o propósito da Alexa na sua próxima aula: ela é uma ESTRATÉGIA que vai cooperar com as outras estratégias (material, plataformas, aplicativos, aulas, atividades, avaliações) para ativar a construção de neuroprocessos de aprendizagem mais fortes e significativos.

Quando se passa a trabalhar com formação de competências, ao invés de exposição de conteúdos, existem três grandes classes de estratégias que se relacionam diretamente com os VERBOS DE AÇÃO DIDÁTICA da Taxonomia de Bloom.

Levar a Alexa para a aula está dentro das estratégias ESTRUTURAIS, que fazem conexões causa-efeito entre conhecimento e desfechos desejados, dentro dos contextos educacionais.

Assim, quando se organiza a aprendizagem em ideias ou narrativas curtas é possível traduzir essa relação causa-efeito com modelos pergunta-resposta. A diversão em seguir as regras de programação de respostas da Alexa, somada à necessidade de trazer para esta atividade somente os PONTOS ESSENCIAIS DA AULA, induz nos estudantes a organização e significação do que foi aprendido para gerar mapas mentais, esquemas ou resumos que orientem a elaboração da PERGUNTA CERTA.

Portanto aqui está uma excelente oportunidade de mudar suas aulas com recursos disponíveis e integração simples entre tecnologias e práticas didáticas de alto desempenho.

Alexa e as acessibilidades na aprendizagem

O IACG (Inep/MEC, 2017) prevê um total de cinco tipos de acessibilidades que devem permear as práticas docentes no ensino superior, de forma a garantir padrões de excelência na formação dos egressos dos cursos. Você sabia disso?

Essas acessibilidades são formas de facilitar a aprendizagem, melhorando o desempenho da formação no ensino superior e todo docente deve usá-las intencionalmente nas suas aulas para conquistar conceitos MÍNIMOS de pontuação do curso, junto ao MEC.

Nesse livro você encontra todas as discussões que precisa conhecer sobre Indicadores do IACG e práticas docentes de sucesso.

A interatividade conduzida e monitorada entre estudantes e atividades de fixação da aprendizagem que envolvam a participação da Alexa trabalham com a ACESSIBILIDADE DIGITAL.

Além disso, as experiências vivenciadas entre a atribuição da atividade/desafio com a Alexa, e sua conclusão satisfatória, exigem o acionamento de múltiplos neuroprocessos. Eles ampliam, fixam e potencializam, não só a aprendizagem, mas também as habilidades digitais e criatividade dos estudantes.

No conjunto, todas essas ações que envolvem o uso da Alexa caracterizam OPORTUNIDADES DE APRENDIZAGEM, nos termos do IACG. E isso é ponto para você, docente!

Ainda tem outra, das cinco habilidades exigidas pelo MEC, que é contemplada com desafios/atividades usando a Alexa: a ACESSIBILIDADE INSTRUMENTAL.

Unir o lúdico à curiosidade dos resultados engaja a atenção e também impacta em melhora dos aspectos comunicacionais dos estudantes. Afinal, no modelo pergunta-resposta tudo precisa fazer sentido e ter significado real: coesão, coerência, precisão e significado!

Como a Alexa nos neuroprocessos de aprender?

A inserção intencional da Alexa na trilha de aprender abre espaço para mais oportunidades de aprendizagem para o estudante, ou seja, cria pontes de facilitação entre o conhecimento e a significação desse conhecimento na mente que aprende.

Escrevi uma série de 6 posts sobre Engenharia Neurodidática de uma trilha completa de aprendizagem que é um verdadeiro curso de capacitação docente em inovação de práticas didáticas de alto desempenho, sabia disso? Totalmente FREE, está à sua disposição!

Comece por aqui e explore os posts dessa série e descubra muitas dicas, inclusive o papel da Alexa na significação do conhecimento, como desafio de fixação da aprendizagem.

Assim, inserir atividades de aprendizagem com a Alexa cria uma experiência que mobiliza o processo cognitivo para além do conteúdo e sua relevância no desempenho da formação profissional. A experiência de aprendizagem passa a envolver mais dois tipos de competências:

[1] as competências técnicas (hard skills) como resolução de problemas complexos, criatividade, habilidades de comunicação e inteligência emocional;

[2] as competências socioemocionais (soft skills) como neuroticismo (resiliência) e conscienciosidade (orientação pela meta).

As experiências de aprender promovidas pelo uso da Alexa começam despertando a atenção ativa pela a curiosidade, e seguem com a emoção pela participação em uma vivência totalmente nova no ambiente mental de aprender.

Sabe-se que EMOÇÃO é um dos mais importantes neuromarcadores de ativação da fixação de informações na mente que aprende. Isso é NEURODIDÁTICA.

Como a Alexa impacta no engajamento?

Os autores Dennis Shirley e Andy Hargreaves estudaram e escreveram sobre os caminhos para o engajamento rumo ao aprendizado e ao sucesso do estudante. Para eles há 5 caminhos para o engajamento dos estudantes que, em essência, espelham os 5 inimigos da atenção:

[1] VALOR INTRÍNSECO: docentes devem explorar interesses do estudantes que despertem sua curiosidade e que desenvolvam sentidos de paixão e propósito.

[2] IMPORTÂNCIA: estudantes devem ser encorajados a trabalhar arduamente em temas relevantes para eles, para o mundo, ou para ambos.

[3] PERTENCIMENTO: a emoção de ser “incluído” e de “fazer parte” em muitos níveis (da turma, curso, IES, comunidade) deve estar presente o tempo todo, como uma construção intencional do ecossistema educacional do curso, com ações também em múltiplos níveis (grupo, turma, curso, IES, comunidade).

[4] EMPODERAMENTO: o curso e a IES não podem ser percebidos como imposições aleatórias por parte de um sistema de “cumprir etapas de vida” (diploma). Estudantes devem ter VEZ E VOZ nos diferentes níveis da gestão (modelos de aprendizagem, processos e procedimentos de avaliação, políticas de curso e institucionais).

[5] PROFICIÊNCIA: uma realização conquistada com muito esforço fornece mais satisfação duradoura e engajamento contínuo do que momentos fugazes de diversão. Desafios didáticos acertadamente posicionados nas trilhas de experiências de aprender, com intencionalidade clara para sua significação, constroem aprendizagens memoráveis.

Como você percebeu, levar a Alexa para a aula com intencionalidade didática, propondo a programação personalizada de perguntas e respostas como atividade de fixação de aprendizagem de um tema/aula, impacta sobre todos os cinco caminhos para o engajamento do estudante.

Formar competências determinadas nos perfis do egresso é uma exigência do MEC, mas usar caminhos que facilitam esse processo, engajando os estudantes ativamente é um diferencial de quem é Docente Conceito 5!

Moral da história…

Gostou dessa ideia e decidiu levar a Alexa para sua aula? Então deixa aí nos comentários sua opinião sobre essa estratégia e se inscreva aqui no blog para não perder mais nada.

Conheça também o canal do YouTube, porque lá já tem muita discussão supimpa, inclusive o vídeo com as respostas que dei para perguntas que foram feitas no perfil @insightsdocentes do Instagram.

Tudo isso foi discutido no perfil do Instagram e as melhores perguntas enviadas na caixinha viraram vídeo no canal. Olha só o papo sobre levar a Alexa para sala de aula:

Não se esqueça de INSCREVER-SE NO CANAL!

Aqui é assim: tema bom e relevante para docentes a gente discute em todas as mídias porque sabe que engajar é uma questão de encontrar o que precisamos, do jeito que queremos, feito por quem conhece nosso caminho!

Vem ser INDEMISSÍVEL do ensino superior você também, porque só eu te preparo para a docência de alto desempenho!

Vem se preparar comigo e ser Docente Conceito 5!

Blog Didático: nanocompetências e o microlearning

Você sabia que pode hospedar cursos em um blog ou até em um post? Eu posso provar! Esse post é um micro-curso e, se você for até o final, terá aprendido competências novas para agregar VALOR às suas práticas didáticas.

Vamos nessa?

Além de aprender competências novas, vou lhe mostrar que ter um Blog Didático alavanca sua AUTORIDADE na área em que atua. Se você não sabia disso, então esse post foi feito para você: há muitas novas formas de criar ambientes de aprendizagem para inúmeras finalidades e o Blog é uma das ferramentas para isso.

Venha conhecer o propósito desse espaço para oferecer tudo o que um DOCENTE CONCEITO 5 precisa, de forma pontual e de onde você sai EFETIVAMENTE sabendo fazer algo novo (COMPETÊNCIA) ou pensando de um jeito criativo, inteligente e inovador (MINDSET).

Saiba mais sobre MINDSET nessa leitura

Eu sou a Profa. Denise da Vinha e esse é meu avatar para te acompanhar aqui no MUNDO DC5 em experiências híbridas de conhecer, aprender, despertar, desenvolver e decolar sua carreira no mundo do ensino digital!

Você pode saber mais sobre minha expertise em inovação no ensino superior no meu perfil do LinkedIn.

Desenvolvi uma sistematização chamada DOCÊNCIA DE ALTO DESEMPENHO: são conjuntos de repertórios didáticos e de atitudes docentes formadas por NANOCOMPETÊNCIAS. Adquirindo cada nanocompetência você complementa o que já sabe e potencializa o que já faz, dando um passo rumo ao perfil de DOCENTE CONCEITO 5.

Vamos começar essa viagem…

As NANOCOMPETÊNCIAS fazem lapidação de detalhes nas práticas didáticas de qualquer docente, ou profissional que queira ensinar aquilo que sabe, no novo mundo do ensino digital. Elas diferenciam o desempenho e destacam a AUTORIDADE DOCENTE em qualquer espaço ou modalidade de ensino: presencial, digital ou híbrido.

Afinal, tem testa engordurada demais por aí se achando mente brilhante, nesses tempos de excesso de EXPERTS!

[1] VALORES de ensinar/aprender por nanocompetências

Ágeis, curtas, flexíveis, práticas e criativas: se você possui HABILIDADES ESPECIALIZADAS que podem ser compartimentadas e ensinadas uma a uma, de forma independente sem perder o valor e o diferencial, acelerando o crescimento de quem investe nelas, então você tem um dos maiores mercados potenciais do século 21 à sua frente.

E esse mercado só cresce!

Quem ENSINA por nanocompetências tem oportunidade de chegar a uma audiência maior porque o mundo evolui de forma exponencial e as profissões vêm crescendo nas interfaces de habilidades entre áreas de conhecimento que, antes, eram isoladas entre si. Quem quer empreender sua expertise precisa oferecer COMPETÊNCIAS, FERRAMENTAS e DIFERENCIAL.

Quem APRENDE por nanocompetências quer investir exatamente naquilo que lhe falta para ser um EXPERT DE DESTAQUE na sua própria área. Quem investe em aprender quer COMPETÊNCIAS, FERRAMENTAS e DIFERENCIAL.

Veja nesse vídeo como o mundo educacional evolui em espirais de renovação tecnológica.

[2] VANTAGENS de ensinar por nanocompetências

Este post é um exemplo de MICROLEARNING: uma abordagem digital com PROPÓSITO INFORMATIVO e/ou FORMATIVO. Nesse caso, é informativo e trata da habilidade docente em construir trilhas didáticas com experiências para aquisição de habilidades pontuais de curta/curtíssima duração.

Microlearning é um tipo de abordagem de aprendizagem online que transmite pequenas doses de conhecimento em uma curta duração. As aulas possuem uma linguagem simples, com diversos recursos multimídias, que tornam o conteúdo mais fácil de ser compreendido pelo aluno. É uma metodologia mais flexível e orientada ao aprendiz, possibilitando que somente os tópicos realmente importantes e que os profissionais precisam aprender sejam acessados.”

Leia o texto completo AQUI

Pois bem, eu te convido neste post para a experiência de um microlearning sobre BLOG DIDÁTICO E A FORMAÇÃO DE NANOCOMPETÊNCIAS.

O objetivo aqui é que você entenda como um Blog Didático pode alavancar sua AUTORIDADE e EXPERTISE nas IES e no mundo digital. Isso é uma das interfaces do que eu chamo de DOCÊNCIA DE ALTO DESEMPENHO.

As duas maiores VANTAGENS de se trabalhar com microlearning em um Blog Didático, almejando formações profissionais livres ou no Ensino Superior são:

[a] Você pode começar AGORA MESMO a turbinar sua carreira e sua autoridade no mundo digital. Não tem mimimi nem desculpas! Isso não depende de plataformas especializadas, nem investimentos em mensalidades e tampouco em contratação de pessoal especializado. Depende somente das HABILIDADES que você tem para construir experiências imbatíveis para quem quer aprender com você aquilo que você faz de melhor!

[b] Se você já atua (ou deseja atuar) em cursos oferecidos regularmente por Instituições de Ensino Superior, em qualquer modalidade, essa metodologia permite que você crie ambientes alternativos de integração multimídia, multiplataforma e mobile para seus estudantes. Se souber fazer do jeito certo, registrando e documentando essas trilhas, seu curso pode ser melhor avaliado em muitos dos Indicadores do Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação do MEC (Inep/MEC, 2017).

Isso agrega VALOR ao seu desempenho profissional no mercado educacional do Ensino Superior. Vem comigo!

[3] Use o Blog para criar NARRATIVA

Trilhas de experiências de aprender: você sabe o que isso significa?

Na moderna visão de PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM, o papel dos atores mudou completamente e para entender o papel de um Blog Didático nisso, você precisa conhecer algo novo, que nasceu com essa nova visão de processo, chamada NARRATIVA.

Uma NARRATIVA é o caminho por onde a curadoria docente conduz a mente de quem aprende e aula não é narrativa. Contar histórias também não é narrativa, do ponto de vista de formação. A “aula” (aquele momento de contato direto professor-estudante) está na narrativa (em modalidades híbridas) faz parte das narrativas, mas não faz os milagres da aprendizagem, sozinha. Isso reflete a expressão ENSINO-APRENDIZAGEM.

A velha AULA, nos termos que você conheceu (e ainda pratica) não existe mais: isso é ENSINO somente. Estamos em busca de EXPERIÊNCIAS que, no seu conjunto integrado, formem para competências claras e específicas.

É preciso ter as duas partes do binômio ensino-aprendizagem funcionando em experiências que fortaleçam cada uma delas: o ensino e a aprendizagem. É isso que sua TRILHA DE EXPERIÊNCIAS deve oferecer.

O blog é um espaço de fácil acesso e que pode funcionar como CONDUTOR DA NARRATIVA quando você deseja entregar a aprendizagem em pequenas doses ou pontos focais. É o que estou fazendo agora com você: estou entregando o papel do blog na minha narrativa de formar uma competência até o final de sua leitura desse post.

Se voltar até o início do post, a minha NARRATIVA já conduziu você para leituras complementares nos hiperlinks, leituras técnicas e científicas posicionando o tema, destaques visuais que foram adicionados com o objetivo de criar um visual thinking, ideias pontuais em vídeos integrados fazendo o papel de microlearning dentro do próprio microlearning que faz este post (viu que maluco esse novo mundo?!), além do material de apoio que você terá acesso ao final dessa NARRATIVA, em formato de post de blog.

Analise comigo:

Só no parágrafo acima eu criei uma TRILHA DE EXPERIÊNCIAS DE APRENDER envolvendo mais de uma acessibilidade metodológica, mais de uma acessibilidade comunicacional, além de induzir suas habilidades em tecnologias midiáticas explorando as acessibilidades digital e instrumental.

Essas acessibilidades estão definidas no IACG (Inep/MEC) e todo docente deve integrar TODAS ELAS nas suas práticas didáticas. Quando um docente sabe como fazer isso ele pratica a DOCÊNCIA DE ALTO DESEMPENHO: isso é ser DOCENTE CONCEITO 5!

Entendeu o que é NARRATIVA?

É um conjunto de experiências sequenciadas de forma lógica, criativa e intencional, que envolve a mente de quem aprende sem que esse aprendiz perceba, fazendo com que o caminho na TRILHA DE EXPERIÊNCIAS contem uma história sem que você precise estar necessariamente falando com ele.

No caso das acessibilidades que apresentei logo acima, você encontra detalhes sobre elas e a discussão sobre como elas impactam em conceitos mais elevados nos Indicadores da Dimensão Didático-Pedagógica do IACG no livro “CONCEITO 5 NO ENSINO SUPERIOR: práticas docentes de sucesso”, que eu escrevi com a colega Raphaela Barreto.

[4] Alguns exemplos práticos

4.1 Exemplo de Blog que hospeda AULAS

Quero lhe apresentar a experiência real de ter um Blog Didático como apoio para unidades curriculares dentro de cursos superiores. Usei essa ferramenta (blog) para reunir elementos dinâmicos como videoaulas curtas (sem ficar falando para a câmera!), expansão de aprendizagem (hiperlinks e outros ambientes de aprender) e uma novidade para melhorar ainda mais as acessibilidades: o podcast educacional.

Veja nos exemplos abaixo como o Blog foi explorado para servir de apoio nas trilhas de aprendizagem.

4.1.1 Aulas em novos formatos: VIDEOAULAS CURTAS (até 7 minutos)

Uma “aula” convencional, transposta para um post de blog: a aula introdutória da minha disciplina de Atividade Física e Saúde tinha Introdução à Epidemiologia como primeira abordagem.

Isso foi bem no início da pandemia global da Covid-19. Com o lockdown, tínhamos estudantes que nunca haviam treinado com nenhuma acessibilidade diferente da velha aula expositiva e que agora relatavam frustrações com o que os docentes ofereciam no início do remoto síncrono. Relatos que eram importantes e precisavam ser ouvidos:

“Todos professores ficam horas falando e é bem cansativo ficar olhando a tela assim, mesmo com slides.”

“Se a gente perde algo ou quer voltar para rever uma fala, são horas de vídeo. Nem o notebook dá conta de ficar indo e voltando no vídeo das aulas, ele trava…”

Relatos colhidos junto aos estudantes das minhas turmas de graduação, 2020.

No modelo que os professores adotaram (e a maioria ainda usa), horas falando para a câmera, dando a mesma aula que davam presencialmente, inclusive com os mesmos slides, já havia um problema: a total falta de acessibilidade atitudinal:

O professor/IES que se fecha em um único modelo de conduta que privilegia determinados perfis de estudantes, como comentários públicos de reforço aos que se saíram bem na prova, por exemplo, são exemplos de falta de acessibilidade atitudinal” (Fonte: livro Conceito 5 no Ensino Superior, p.10).

Isso sem mencionar a ausência das outras 4 acessibilidades em modelos de oferta assim. Vamos em frente…

Diante desses relatos passei a rever meu material e fiz uma experiência intermediária: o microlearning. Consultando o Núcleo de EAD da minha IES, recebi a recomendação de videoaulas entre 6 a 12 minutos, não mais. Diante disso, coloquei a criatividade para funcionar e estava resolvido o problema de aulas de horas que acabavam gerando problemas na acessibilidade: entre nesse link para explorar a “aula em um blog” que levei como nova experiência para os estudantes.

As acessibilidades INSTRUMENTAL e DIGITAL foram resolvidas com esse modelo de microlearning aplicado a cada tema do cronograma!

Faltava a acessibilidade COMUNICACIONAL, que vinha na fala de “dificuldade de localizar/rever algum ponto do tema, mesmo agora com videoaulas mais curtas. Além disso, o relato que era cansativo ficar olhando a tela de um professor falando horas para a câmera também estava no pacote dessa acessibilidade comunicacional.

Era preciso resolver… O que fazer?

Exemplo ilustrativo de videoaula em formato diferenciado: não tem professor falando para a câmera!

Você percebeu que além da videoaula ter apenas 12 minutos (perdoem porque foi a primeira nesse estilo!) ela não foi feita comigo falando para a câmera. Essa estratégia melhorou (muito!) o engajamento dos estudantes na sequência porque tudo passou a ser novidade (boa) nos nossos encontros, em um oceano de outros professores fazendo mais do mesmo.

O que eu aprendi com isso?

Empatia nunca é demais, ouvir ajuda a repensar seus próprios hábitos e atitudes, engajar é uma questão de produzir PARA O OUTRO e não para a própria zona de conforto. Isso é MINDSET!

Coisas que a gente só aprende MUDANDO!

4.1.2 Aulas em novos formatos: PODCAST EDUCACIONAL (até 15 minutos)

Com o diálogo aberto, os estudantes me traziam relatos de tudo! Dificuldades, problemas técnicos, desânimo, ansiedade, medo… Tudo o que depois se estudou e discutiu como novas percepções nas relações de trabalho/estudo que emergiram com a pandemia.

Mas também traziam aspirações e expectativas. Alguém mencionou que minhas videoaulas eram como um podcast animado: estava sendo ótimo para estudar enquanto malhava ou fazia exercícios. Que via a primeira vez no vídeo e depois ficava só ouvindo o áudio enquanto fazia afazeres em casa ou praticava exercícios.

Imediatamente pesquei a ideia e, na semana seguinte, trouxe para eles uma surpresa: os slides em PDF e o áudio em podcast e levei tudo para o blog! Veja como ficou nesse link.

Essa foi outra forma de garantir várias acessibilidades em um só lugar: INSTRUMENTAL e DIGITAL porque a agilidade do áudio não travava nem smartphone, nem computador; COMUNICACIONAL e ATITUDINAL porque havia muitas formas diferentes adicionais de acessar aquela mesma narrativa de aprendizagem (só áudio, só imagem, áudio com imagem) e elas nasceram da atitude docente em se abrir para novos modelos de conduta.

Veja a discussão das 5 acessibilidades previstas no IACG acessando o livro nesse link. Ele é imprescindível para todo docente que atua no ensino superior.

Duas observações: depois disso eles nunca mais quiseram as videoaulas e esse é um exemplo de DOCÊNCIA DE ALTO DESEMPENHO. Usei os relatos de quem aprende para retroalimentar decisões didáticas e melhorar o processo de curadoria das experiências da minha trilha. Com isso, passei a usar uma narrativa que foi ao encontro de conceitos ainda maiores nos Indicadores da Dimensão Didático-Pedagógica do IACG, ou seja, todo mundo (discentes, chefia, coordenação e eu) feliz nas minhas aulas!

Para mim, docência de alto desempenho é sobre isso: todos estarem FELIZES dentro de qualquer processo/relação de trabalho/estudo. Isso é ser DOCENTE CONCEITO 5.

Conheça as 4 novas competências docentes do Ensino Superior para o século 21.

[5] Pratique o que aprendeu: crie um blog didático!

Como o objetivo é que sua experiência de aprender novas estratégias envolva múltiplos ambientes digitais, para encerrar a formação dessa nanocompetência chamada BLOG DIDÁTICO, eu trouxe do perfil do Instagram todos os Reels que publiquei falando sobre como começar seu Blog Didático.

Aqui fica outra sacada: já imaginou manter conteúdo forte nas redes sociais e reciclar seus reels em outras publicações com outras finalidades? Pois esse é mais um exemplo de DIDÁTICA DE ALTO DESEMPENHO: tudo o que é feito com planejamento e qualidade se multiplica em aproveitamento e em construção de autoridade.

Assista ao vídeo para concluir essa nossa viagem em um post-microlearning (agora você já sabe o que isso significa, parabéns!) e comece seu próprio espaço digital de construção de AUTORIDADE naquilo que faz de melhor: liderar aprendizagens de excelência em uma área que é sua especialidade.

Veja aqui o vídeo com o passo a passo para seu Blog Didático.

Ufa! Chegamos ao fim dessa narrativa e das experiências que eu planejei na trilha de aprender desse post.

Você fez um grande passeio mental e físico: acessou novas ideias (microlearning e nanocompetências), novos espaços digitais (blog), mas revisitando velhas ideias (videoaulas e ensino híbrido) e espaços digitais já conhecidos (YouTube), agora com novos olhares e possibilidades (podcast e blog didático para nanocompetências em microlearning).

Agora é a sua vez!

Coloque em ação o que aprendeu aqui criando seu Blog Didático. O passo a passo original da videoaula acima está no perfil do Insights Docentes no Instagram, com vídeos de Reels (que são uma outra forma de microlearning!). Eles estão disponíveis em um dos destaques do perfil, com o nome: BLOG DIDÁTICO.

Crie seu blog didático porque:

[a] ele é uma ferramenta com diferencial para engajar os estudantes em múltiplas acessibilidades e permite soluções criativas e inteligentes para compor sua narrativa para a aprendizagem curricular dos estudantes do ensino superior;

[b] com um blog que oferece informação consistente e privilegiada sobre sua área de expertise você constrói sua autoridade no tema fora da IES para um mundo digital que pode ser seu novo espaço de atuação: com cursos diferenciados e especializados e com melhor remuneração pelo diferencial que você oferece!

[6] Aqui está seu material de apoio

Gostou dessa experiência de microlearning no blog? Você acabou de ter contato com uma nova nanocompetência que vai se consolidar quando você colocar tudo em ação, criando e alimentando seu blog e suas aulas com esses novos modelos de trabalho.

É assim que você dá o primeiro passo para a DOCÊNCIA DE ALTO DESEMPENHO e quem dá um passo à frente já não está mais no mesmo lugar! Parabéns!

O objetivo é manter microlearning assim, abertos e “self service”: você escolhe o que precisa no momento e tem acesso a informação e materiais de alta qualidade, trazendo sempre a melhor experiência de trilha de aprender para um novo “fazer docente”. É um prazer tê-lo com a gente, aqui no Blog Docente Conceito 5!

Que tal ajudar a gente a manter a estrutura que torna possível oferecer essas oportunidades? Contribua voluntariamente com R$ 30,00 (trinta reais) via PIX ou cartão, nesse link.

Com isso a gente chega mais longe junto com você e pode continuar produzindo em alta qualidade.

Fazendo sua contribuição E RESPONDENDO A ESSE QUIZ você pode receber seu CERTIFICADO de participação nesse tema de microlearning!

Responda ao Quiz com aproveitamento nas respostas de mais de 60%, mande seu comprovante de contribuição para o e-mail docenteconceito5@gmail.com e seu nome completo para receber seu certificado de nanocompetência em BLOG COMO FERRAMENTA DIDÁTICA, diretamente no seu e-mail.

Aproveite o material de apoio e divulgue para outros colegas essa experiência. Ajude a criar uma rede docente para turbinar a carreira do maior número de colegas e fazer acontecer aquele futuro de sucesso que todos desejam e merecem!

Essa trilha tem um Plano de Aprendizagem por Competências que você acessa aqui: entenda como aprendeu de uma forma tão leve e eficaz. Inspire-se para criar seus próprios planejamentos criativos no novo blog!

Use os links da bibliografia descrita no Plano de Aprendizagem para acessar o material para leitura complementar.

Podcast Educacional: conhecia essa ferramenta? Em outro post-microlearning vai ter nanocompetência em podcast educacional, para fins didáticos. Você viu exemplos nos meus blogs didáticos.

E tem o Podcast Insights dos Bastidores com uma temporada inteira de episódios que tratam de temas da docência no Ensino Superior. Simples, ágil, para escutar no carro, na fila do mercado ou em qualquer lugar: acesse nesse link e inscreva-se!

Biblioteca Digital Docente Conceito 5: democratizar acesso é um compromisso! Um espaço virtual sempre em atualização, com material de diversas origens: eu compartilho aquilo que pesquisei para meus trabalhos e produções e considerei supimpa! Acesse nesse link.

Divirta-se aprendendo e turbine sua autoridade construindo seu Blog Didático! Mande notícias, compartilhe o que achou, tire dúvidas… O perfil do Insights Docentes no Instagram e os comentários aqui ajudam a produzir material cada vez mais sintonizado com sua necessidade diária.

Te encontro no próximo post!